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domingo, 2 de setembro de 2012


A desonestidade que todos os dias é evidenciada, a falta de rigor e de pudor, puxando por um e tentando pisar o(s) outro(s), é imagem de marca dos prostitutos da queimada - há excepções e quem frequenta o Dragão até à morte sabe quem elas são. A silly season foi longa, muito longa, deu para tudo e mais alguma coisa. No dia seguinte ao fecho do mercado, no futebol português, o perdedor foi apresentado como o grande vencedor.

Nunca houve interesse em 50 laterais, o que era preciso era mais um avançado, porque o futebol é golo; transferências de uns deram prejuízos, do outro, poupança de milhões na massa salarial; vendas de uns, 10+bónus, do outro, 23, esquecendo que 3 são apenas bónus; Moutinho quer ir embora, Moutinho recusa ir embora; etc., etc., num corrupio de falsas informações para enganar incautos, manter a chama, vender papel. É preciso pisar a ética e a deontologia, pisa-se. Todas estas razões seriam suficientes para o Prémio banha da cobra, silly season 2012, fosse para o panfleto da queimada, mas a cereja no cimo do bolo, essa, sem dúvida, foi a peça assinada pelo traumatismo ucraniano, Witsel no Real Madrid por 40 milhões de euros, "verdade" assumida até por alguns, a quem se reconhece algum rigor e honestidade intelectual. Portanto, se o ridículo matasse, estavam todos mortos, mas como não mata, fiquem com o Prémio banha da cobra, silly season 2102 e façam bom proveito.

Mas hoje ainda foram mais longe... Reparem, Vieira, durante a visita a uma casa do Benfica, diz: «Resistimos a vender mais jogadores para manter o equilíbrio dum plantel em que confio». Passado umas horas o panfleto aparece com esta capa absolutamente patética, totalmente falsa, mais um frete daqueles em que o panfleto se tornou useiro e vezeiro. Se isto não é prostituição jornalística, digam-me o que é. Como convivem com isto, muitos dos jornalistas sérios que A Bola tem?

Em vez de se preocupar com a pouca vergonha em que se transformou o jornal, o palhaço do Vítor Serpa, em editorial, não compreende porque estiveram poucos portistas em Faro. Não estiveram poucos, estiveram muitos, mas em que país vive este pobre de espírito? Este triste acha que nos dias de hoje, tempos de crise profunda, é fácil ir ao Algarve? Este palhaço pensa que é só atravessar a ponte e ir a Setúbal, onde no domingo passado apenas esteve meia casa, na visita do clube dos "6 milhões"? O que diz sobre James nem vale a pena falar... O objectivo, como é óbvio, não é a estética do espectáculo, nem a preocupação de um F.C.Porto mais fraco com o colombiano no banco...

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