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sexta-feira, 5 de abril de 2013


Nota:
Muito obrigado a todos os amigos que deram os parabéns ao blog. Agradeço-vos e prometo, dentro do possível, manter a mesma disponibilidade e o mesmo rumo. Aos outros, aqueles que vieram mandar bocas, só lhes digo que também é por eles que o Dragão até à morte existe e trilha este caminho.

Porque, ao contrário de muitos que em termos de F.C.Porto, até têm muito mais responsabilidades que eu,  fui educado a acreditar até ao fim, ainda nada está decidido e falta mês e meio para ao final da época, faço das tripas coração, contenho-me, falo de Nuno Espírito Santo e pergunto: de que te queixas, Nuno?
Talvez porque foi muito elogiado, apesar dos seis que levou na Luz - já lá vamos -, o treinador do Rio Ave perdeu a noção da realidade e no final do jogo frente ao F.C.Porto, em que foi goleado, veio dizer: «Começa a ser difícil não falar de arbitragens». Mas porquê, no que diz respeito ao jogo com o F.C.Porto? Quais são as razões de queixa do Rio Ave, no jogo do Dragão? Nenhuma! Aliás, a única equipa prejudicada foi o F.C.Porto - por exemplo, dois fora-de-jogo a Jackson, que ficava em óptima posição, foram mal assinalados. E sobre as queixas, assunto encerrado.

Benfica-Rio Ave versus Académica-F.C.Porto; Nuno Espírito Santo versus Pedro Emanuel; segundo a descomunicação social, paineleiros, comentadores, colunistas e até treinadores, considerados catedráticos no terceiro mundo.

Nuno, inventou, fez experiências, alterou o modelo, passou de uma defesa a quatro trabalhada e consolidada, para uma defesa com três centrais, deu-se mal, sofreu logo um golo aos 11 minutos, outro aos 15 e apesar da defesa estar toda baralhada já nessa altura e o meio-campo ser uma passadeira vermelha, não alterou nada, só mexeu ao intervalo, quando já perdia por 3-0 e o resultado estava feito. Acabou com nove e a perder por 6-1. No entanto, apesar deste total descalabro, Nuno foi muito elogiado. Entre tantos elogios e condescendência, refiro por exemplo, o que disse o catedrático do terceiro mundo: «Nuno é a excepção à regra, do guarda-redes que deu bom treinador.»
Resumindo, Nuno e o Rio Ave elogiados, baquearam contundentemente por mérito absoluto do Benfica.

Pedro Emanuel, também alterou, mas para tracção à rectaguarda, dois defesas-direitos e dois defesas-esquerdos, quatro em vez de três no meio-campo, dois avançados a pressionarem os centrais do F.C.Porto e que rapidamente recuavam para fechar, ficando a Académica com 11 atrás da linha da bola. Ao contrário do Nuno, mal o Pedro, porque não fez nada entre o primeiro golo e segundo golo - um aos 15 e o outro 52 -, mesmo que com 1-0 tudo pudesse acontecer. Não há nenhum mérito do F.C.Porto na vitória, o conjunto de Vítor Pereira não teve nada a ver com o mau jogo da Briosa, tudo se deve ao péssimo jogo dos estudantes e às opções erradas do seu técnico.
Foi assim que foram analisadas as prestações que envolveram os jogos do F.C.Porto e Benfica no último fim-de-semana. Pena e para atrapalhar um bocado todas estas teorias, a goleada de ontem do F.C.Porto à equipa do foz do Ave. É, a equipa portista, fez, disse e repito, um mau jogo, a primeira-parte, então, foi péssima, mas mesmo assim goleou o muito badalado Rio Ave, do muito badalado Nuno Espírito Santo.
Como já cá ando há muitos anos, sei como esta gente funciona, não vou em grupos, sou suficiente frio para dizer:
- Num caso, extrapola-se, arranjam-se todos os pretextos para enaltecer, valorizar méritos; no outro, tudo funciona ao contrário, não há atenuantes, arranjam-se todos os pretextos para desvalorizar os méritos. Meus senhores, nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Mais equilíbrio e isenção. Vocês não falam apenas para benfiquistas e os portistas são gente inteligente.

Nota final:
Se o F.C.Porto não estivesse mudo e quedo, paralisado, triste e conformado, reagia com todo o poder da chama do Dragão. Infelizmente, este Porto aceita tudo, não reage a nada. Nem aos insultos requentados e ilegais que continuam a colocar em causa o seu bom nome.
Como eu não sou o F.C.Porto, digo sem problemas: laranjas?, gosto muito. Mas laranjas secas, ressequidas, meio apodrecidas, sem sumo... nem para fazer de bola e chutar.

Um pergunta:
Ontem na Luz, a certa altura, houve mosquitos por cordas que levaram à intervenção da polícia de choque, facto relatado pelos repórteres que estavam no estádio. Porém, o realizador estava distraído e imagens... de grilo! Se fosse no Dragão o realizador também estaria distraído?
Ainda a propósito do jogo da Luz, o meu amigo José Manuel Conceição enviou-me um dos seus e-mails, desta vez com a foto ao lado e uma legenda:
«Vila, o destaque do Benfica-Newcastle»

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