terça-feira, 9 de abril de 2013
Dizem os jornais que Helton no final do jogo deixou rapidamente o relvado, foi directamente para o balneário, recusou-se a ir agradecer aos adeptos. Porquê? Vamos lá a ver...
Os sócios e adeptos do F.C.Porto são como os outros. Umas vezes assobiam, outras aplaudem, mas tirando um ou outro "ódio de estimação", nos últimos tempos é Varela, como já foram Mariano, Semedo, Ricardo, etc., são generosos, não crucificam jogadores. Os portistas vivem apaixonadamente o seu clube e como querem muito ganhar - por razões que todos conhecem e portanto me abstenho de dizer quais, este ano mais que nunca! -, às vezes fervem em pouca água, assobiam, contestam, fazem coisas que não deviam fazer. É assim, sempre foi e será assim e quem está no F.C.Porto tem de saber viver com isso. Coitado(s) daquele(s) que não perceberem o óbvio. No caso particular do guarda-redes brasileiro, até porque já está há vários anos no F.C.Porto, comportamentos de prima dona, então, é que não se justificam de maneira nenhuma. Helton, apesar de já ter armado algumas barracas que custaram caro, sempre foi bem tratado e acarinhado, os portistas sempre souberam perdoar-lhe algumas falhas comprometedoras. Ficou incomodado porque os adeptos reclamaram, quando e pela enésima vez, resolveu brincar e só não deu mau resultado porque não calhou? Se ficou, não devia ter ficado, devia ser o primeiro a reconhecer que esteve mal e que tem, definitivamente, de se deixar daquelas tangas. A reacção no campo foi a quente, não deu para pensar, foi o que saiu? OK e os adeptos, ao verem, não podem ter uma reacção semelhante, assobiando? Têm de se conter, ser frios, eles que estiveram a viver o jogo com entusiasmo e de forma apaixonada?
- Senhor Helton, não há futebol sem adeptos, apesar de haver quem pense que não é assim, que os adeptos só atrapalham. No caso do F.C.Porto, foram e são os adeptos que com a sua dedicação, entusiasmo, paixão, alimentada muitas vezes, sabe Deus com que sacrifícios, fizeram do F.C.Porto aquilo que ele é. Deixe-se de amuos e perceba: você está de passagem, os adeptos ficam para sempre.
Este e outros comportamentos e as suas origens, ficarão para serem aprofundados no final da época, na altura do balanço final.
Notas finais:
Com a vitória de ontem garantimos matematicamente, pelo menos, o segundo lugar e a entrada directa na Champions da próxima época. Nos tempos que correm é importante, mas, ao contrário de outros, apesar disso, o segundo lugar para os portistas, continua a ser o primeiro dos últimos. Mau será quando não for assim.

PS - Pedimos desculpa, mas ainda estamos aí na luta pelo título. Até podemos não ser campeões, mas enquanto matematicamente for possível, o andor da propaganda pode fazer a festa, deitar foguetes, ir ouvir até os marcianos... mas ainda não há campeão!
Capa do panfleto da queimada quando o F.C.Porto completou um ano sem derrotas no campeonato, o resultado e o adversário, até davam jeito.
Capa de hoje, quando o clube do regime conseguiu o mesmo, mas nem houve jogo, foi apenas propaganda.
Ah, espera aí, é em todas as provas nacionais... Mas a Taça da Liga não conta? Conta, mas foi nos penaltis? E nos penaltis não vale? Pelos vistos, não. Ou melhor, para o caso não dá jeito. A Antena 1 e a RR fazem de caixa de ressonância e também foram por aí. Enfim, sinais dos tempos. Enfim, assim vai uma classe cada vez mais desprestigiada...
Cruz dos Santos pergunta:
«Discordou-se da nomeação de Hugo Miguel no Olhanense-Benfica e de Pedro Proença no F.C.Porto-Braga? Mas a Bola, perdeu a noção do ridículo?»