terça-feira, 4 de junho de 2013
«Estive sempre convencido que Vítor Pereira iria continuar ao serviço do F.C.Porto e para mim os indícios iam nesse sentido. Mas como no futebol as coisas mudam muito rapidamente, o que é verdade hoje, é mentira amanhã, aguardei. Ainda bem que aguardei. Vítor Pereira não vai continuar. Depois de algum tempo a ponderar, o treinador bi-campeão resolveu não aceitar a proposta do F.C.Porto para renovar o contrato. Não conheço todas as razões, mas duas razões em particular estiveram na origem da saída de Vítor Pereira: o enorme desgaste para a ele e para a família, nestes dois anos muito complicados em que esteve à frente da equipa portista - no período mais difícil da época, até a mulher chegou a ser incomodada -, as condições para os seus adjuntos, Filipe Almeida e Pedro Ribeiro - observador dos adversários do F.C.Porto -, não foram satisfeitas. Também, sejamos claros, porque Vítor Pereira a determinada altura sentiu que não ia continuar e que depois só houve essa possibilidade porque foi campeão. É uma decisão que certamente não foi fácil de tomar, mas que se compreende. Vítor Pereira sai bi-campeão e bi-vencedor da Supertaça, um currículo que sem ser excepcional, é muito bom. E conseguido, é preciso dizê-lo, em circunstâncias muito difíceis por razões que fui apontando ao longo dos tempos. Parte para uma nova aventura, Rússia, Ucrânia, Everton?, não sei, mas fico a torcer por ele e desejo-lhe a melhor sorte do mundo.
É com alguma emoção que digo:
- Obrigado e tudo de bom, Vítor!
Quem é o senhor que se segue? Não sei e portanto não vou especular.»
Era este o post que tinha preparado para publicar na quinta-feira à noite. Não publiquei, hoje, ainda não estou convencido, mas se der barraca... paciência. Vocês compreenderão.