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domingo, 4 de agosto de 2013

 Pois, pois, ofertas napolitanas...

Depois da derrota e da exibição frente ao Galatasaray, exibição que teve uma primeira-parte a merecer nota positiva, talvez 13 e a segunda, nota negativa, com muita boa vontade, 7, um Porto, naturalmente diferente na composição da equipa, enfrentou os italianos do Nápoles no segundo e último jogo da Emirates Cup. A equipa da cidade do Vesúvio, agora agora orientada por Rafael Benítez e que ficou em segundo lugar no último campeonato italiano, é uma equipa que apesar de perder o seu melhor jogador e marcador de golos, o uruguaio Cavani, continua muito forte. O Nápoles é uma equipa de qualidade, experiente e, como são todas as equipas de R.Benítez, matreira. Raramente se desposiciona, só sai pela certa, arrisca pouco. Era, pois, mais um bom teste para o F.C.Porto, colectivamente e individualmente. Foi. Entrando com Helton, Fucile, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, Herrera e Josué, Quintero, Ghilas e Varela, o F.C.Porto, fez uma primeira-parte razoável, com momentos de bom futebol, boas jogadas e boas triangulações, dominou, mas faltou juntar à maior posse, mais contundência no último terço, qualidade no último passe, principalmente por Fucile - o uruguio teve duas jogadas de linha do fundo e em ambas, com colegas em boa posição, colocou a bola nas mãos do guarda-redes da equipa italiana. Se o empate até se podia aceitar e a haver vantagem, ela devia cair para o lado do F.C.Porto, eis que já com os primeiros 45 minutos quase esgotados, aos 42, Fernando toca em Pandev, o árbitro marca penalty e Porto a perder injustamente.

Na segunda-parte, entrando com o mesmo onze, o conjunto de Paulo Fonseca, tirando uma ou outra desconcentração em que complicou - falarei disso mais em pormenor, no post de amanhã e no balanço colectivo e individual da pré-época. mas refiro-me aos lances de bola parada ofensivos e da organização defensiva - foi uma grande equipa, fez 45 minutos de grande qualidade. Uma equipa organizada, bem distribuída no campo, com atitude, criatividade, rápida e dinâmica, com posse, sim, mas não uma posse estéril, uma posse para a frente, na procura constante da baliza adversária. Como corolário de tudo isso, cambalhota no resultado - 1-1 aos 50 por Ghilas, após passe açucarado de Quintero; 2-1 aos 68 auto-golo de Fernández, após magnífica jogada de Silvestre Varela; 3-1 por Licá, numa insistência e já quando a jogada parecia perdida, depois do ex-Estoril não conseguir dar o melhor seguimento a um passe muito bom de Carlos Eduardo -, algumas jogadas que entusiasmaram o público, uma vitória clara e indiscutível, de uma equipa que deixou uma imagem muito diferente, para melhor, daquela que jogou frente ao Galatasaray. Na altura que escrevo, não sei se vamos ganhar o torneio, seria bonito, atendendo à qualidade das equipas que estiveram na Emirates Cup, mas não é importante. Importante é que entre ontem e hoje, ficou provado que temos gente para formar uma equipa forte e com um banco forte.

Aos 65 minutos saiu Alex Sandro e entrou Ricardo; 72 saiu Quintero e entrou Iturbe; 77 entraram Licá e Carlos Eduardo e saíram Varela e Josué; 82 saiu Ghilas e entrou Reyes.

Como disse atrás, amanhã direi de minha justiça, sobre a pré-época, com análise colectiva e individual, quem me encheu as medias, quem ficou aquém das expectativas, quem eu dispensava, com quem ficava, etc.
Conto com todos os contributos para essa análise.

Vídeo do jogo, aqui

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