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quarta-feira, 16 de abril de 2014


O Benfica entrou forte, pressionante, mais organizado, mais perigoso, conseguiu um golo após um cruzamento largo que Alex Sandro, mal colocado, não desfez e nas costas Salvio abriu a contagem. Depois o F.C.Porto reagiu, conseguiu equilibrar, subiu, numa desses ataques Siqueira levou e bem amarelo, por travar um contra-ataque, o mesmo Siqueira que passados dois teve uma entrada duríssima e por trás, sobre Quaresma, novo amarelo, expulsão e Benfica com 10. Com menos um, o Benfica recuou, fechou-se e partir daí a equipa azul e branca dominou, teve muita posse, mas errou muitos passes, muitos cruzamentos, teve pouca contundência, não criou nenhum perigo. Muito por culpa dos médios mais adiantados, Herrera e Defour que raramente apareciam na zona de remate e quando apareciam rematavam mal. Ora, sem remates de fora, sem ninguém capaz de desmontar a teia benfiquista e com Jackson muito sozinho, não admira que a equipa de Luís Castro não causasse grande mossa à defensiva encarnada.
Assim e como resumo, vantagem da equipa da Luz que quando teve 11 foi melhor, melhorou o F.C.Porto depois da expulsão do lateral-esquerdo do Benfica, mas não teve nenhuma daquelas oportunidades que são consideradas flagrantes. Eliminatória empatada, tudo em aberto para a segunda-parte.

Dominando e tendo mais um jogador, mas faltando à equipa portista criatividade e génio, impunha-se a saída de um dos médios com vocação mais atacante, Defour ou Herrera, para a entrada de alguém capaz de aparecer mais próximo da área para rematar de fora ou para criar, assistir. Não entendeu assim Luís Castro, o F.C.Porto regressou com o 11 dos primeiros 45 minutos. 
Quando Varela fez o golo do empate, já na segunda-parte e com mais um jogador, o Benfica a precisar de ter de marcar mais dois golos, tudo estava do lado do F.C.Porto. Mas não esteve. Esta equipa do F.C.Porto é uma equipa sem cabeça, com jogadores a cometerem erros que não são admissíveis em alta competição, falhou clamorosamente, permitiu o impensável, que o Benfica marcasse os dois golos que precisava para chegar ao Jamor. Incrível, mesmo com menos um a equipa de Jesus foi mais perigosa e mereceu ganhar a eliminatória.

Notas finais:
Não percebo, estando Quintero para entrar, quando o resultado ainda estava em 1-0, depois quando foi o 2-1, entrou Josué, dando Luís Castro um sinal de medo, mesmo contra um adversário com menos um jogador. Quem não arrisca, quem não é audaz, arrisca-se a perder sem honra nem glória. Foi o que aconteceu.

O que começa mal, tarde ou nunca se endireita. Que esta temporada, talvez a pior dos últimos 10 anos, sirva de exemplo para que nada parecido se volte a repetir.

Se era preciso descer tão baixo, para agora tomar decisões, então mais baixo do que isto é muito difícil.

Falta quase tudo a este F.C.Porto. É uma época com o discurso do não temos explicação, temos de levantar a cabeça. Tenham dó!

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