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segunda-feira, 20 de abril de 2015


Chegou o momento da verdade, parte I, o primeiro de dois jogos em poucos dias, dois jogos importantíssimos, mas que só serão decisivos se os resultados não forem favoráveis aos interesses do F.C.Porto. Em Munique, frente ao todo poderoso, dentro e fora do campo, Bayern, falta escalar a parte mais difícil da montanha. Os quase bicampeões alemães têm grandes aspirações na prova, estão feridos no orgulho, apoiados num público fervoroso, vão dar tudo e logo de início, para anular a desvantagem que os Dragões conquistaram no jogo da primeira-mão. E por isso, se não formos uma equipa organizada, compacta, unida, concentrada, solidária; se só defendermos e não formos capazes de sair de uma pressão que acredito será asfixiante nos primeiros 20 minutos; se como aconteceu na última quarta-feira e em particular após o 2-0 e ao contrário do que aconteceu na segunda-parte, não conseguirmos ter bola, trocá-la, atacar, mostrar-lhes que podemos fazer mossa, marcar; ai então, as coisas ficarão complicadas, vamos correr muitos riscos, sofrer muito. Não tenho dúvidas, vai ser um desafio muito exigente, só para homens de barba rija, daqueles que obrigam a deixar tudo em campo. Mas são estes jogos que valem a pena e podem fazer história, jogos que aumentam o prestígio dos clubes, catapultam jogadores para o estrelato. É que com o resultado conseguido pelo F.C.Porto na 1ª mão, a grande surpresa dos quartos-de-final; e com o Barcelona-PSG o outro jogo do dia, a estar encaminhado para a equipa da Catalunha; todos os olhos vão estar na Allianz Arena de Munique. Que a raça, alma, chama e o forte espírito do Dragão volte a espantar o mundo do futebol, mostre que na Antiga, Mui Nobre, Sempre Leal e Invicta Cidade do Porto, há gente que segue os lemas: "A sorte protege os audazes"; "Dos fracos não reza a história." Já ganhámos o direito aos holofotes, há a certeza que tudo faremos para que não se apaguem.
 
O árbitro é Martin Atkinson, auxiliado por Michael Mullarkey e Stephen Child, os árbitros de baliza são Anthony Taylor e Craig Pawson, sendo o quarto árbitro Darren England. Todos ingleses.
 
Convocados do F.C.Porto:
Guarda-redes, Fabiano, Helton e Ricardo Nunes;
Defesas, Ricardo, Reyes, Maicon, Martins Indi e Marcano;
Médios, Rúben Neves, Brahimi, Evandro, Quintero, Óliver, Herrera e Casemiro;
Avançados, Quaresma, Jackson, Hernâni, Gonçalo e Aboubakar.

Equipa provável:
Fabiano, Ricardo, Maicon, Marcano e Martins Indi, Casemiro, Óliver e Herrera, Quaresma, Jackson e Brahimi.


Antevisão de Julen Lopetegui e de Marcano
O Mister:
Sobre o Guardiola ter dito que Jackson jogou infiltrado:
«Jamais consentiria que um jogador meu se infiltrasse para jogar. Nada mais tenho a dizer sobre esse tema»

Sobre isto, nem era preciso Lopetegui dizê-lo, basta conhecer as pessoas do departamento clínico do F.C.Porto... Nunca se coloca em causa a saúde de nenhum profissional, por mais importante que ele seja para a equipa. Digo eu.

Sobre a equipa que vai jogar e como vai jogar:
«Faremos duas, três ou quatro alterações, não sei. Somos uma equipa sem grandes surpresas, somos bastantes previsíveis. Quando temos a bola queremos atacar, quando não a temos procuramos recuperá-la.
Estamos focados e concentrados no que temos de fazer. Sabemos que temos de fazer um esforço enorme e um grande jogo para poder competir com uma das melhores equipas da história do Bayern. Queremos ser protagonistas em todos os jogos. Sabemos as dificuldades que nos esperam e vamos tratar de dar respostas»

Guardiola pode estar a fazer bluff com Ribéry.
«Não sei. Não perco energias com isso. Espero uma grande equipa, jogue quem jogar. Incluindo Ribéry».

E qual poderá ser a chave do jogo?
«O colectivo. Temos de fazer tudo muito bem para podermos competir com eles, não podemos deter-nos apenas num detalhe. Vamos defrontar aquele que, à priori, é o favorito a ganhar Champions»

Sobre o apoio no aeroporto:
«Não foi uma surpresa, os nossos adeptos têm estado sempre com a equipa, mas ficámos emocionados com esse estímulo»

Sobre o apoio que o Bayern vai ter, num Allianz Arena cheio:
«Nesta fase, jogando fora, há um apoio massivo à equipa que joga em casa, mas é uma situação normal e natural. Trazemos sim a energia e o apoio que os adeptos deixaram no aeroporto. Queremos que seja isso a empurrar-nos quando não der para mais. Essa força, esse esforço máximo, vamos dá-los... E vamos recordar o apoio que recebemos e ele servirá de energia. Sozinhos não vamos estar»
 
Tendo em conta o que se passou no Dragão, Neuer devia ter sido expulso, não teme que o poder alemão influencie o trabalho do árbitro?
«Temos toda a confiança no trabalho do árbitro»

Antevisão de Marcano:
Que Porto amanhã?
«Vamos tentar jogar com ‘ganas’, como fizemos no jogo em casa. Não sei se vamos marcar golos ou não, vamos tentar fazer o melhor possível»

Estando de fora, como viu o jogo da 1ª mão?
«Vi o FC Porto fazer um grande jogo. Não sei se o Bayern nos subestimou, o que vi foi os meus companheiros fazerem um jogo incrível e vencer uma das melhores equipa do mundo.»

Sem Danilo e Alex, como vai ser?
«Temos confiança em toda a equipa, os que jogarem vão fazer o melhor. (...) Se jogar vou dar o melhor para ajudar os meus companheiros.»

A sua experiência pode ser importante?
«Uns têm mais experiência, outros menos, mas todos estamos concentrados e todos estaremos perante o mesmo tipo de exigência.»

Sobre o apoio dos adeptos à partida para Munique:
«Fiquei emocionado. Apoiaram-nos de forma incrível e amanhã vamos tentar retribuir.»

Duas soltas...
Diz João Gobern, essa montanha de fair-play:
- Quero que no domingo, no Benfica-F.C.Porto, ambas as equipas possam jogar com os seus melhores jogadores e por isso espero que Salvio jogue e que na terça-feira nenhum jogador do F.C.Porto se lesione. Mas gostaria que no jogo  Bayern vs F.C.Porto houvesse prolongamento e penalties. Ora aí está... pena para essa montanha de fair-play que no caso de haver prolongamento, ele em vez de ter 30 minutos não ter 60 ou 90...

Tenho muita pena que o Rodolfo Reis comentador não tenha nem metade da garra, determinação e qualidade do jogador Rodolfo Reis. O Rodolfo era um jogador acima da média e que defendia a camisola azul e branca com o verdadeiro espírito do Dragão, nunca levava desaforo para casa, ai daquele que faltasse ao respeito à Instituição. O Rodolfo comentador aguenta calado as mais rascas e ordinárias insinuações feitas ao F.C.Porto e a quem o serve. Criticar, OK, isso nem se discute, mas quem toca no F.C.Porto e o F.C.Porto está acima de tudo e de todos, tem de levar... a resposta, obviamente, na forma e no tom adequado. Rodolfo foi capitão do F.C.Porto, Rodolfo foi e é uma referência dos Dragões, foi alguém que sentiu na pele alguns dos violentos ataques, devia ter isso sempre bem presente quando alguns escroques atacam o seu clube.

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