quinta-feira, 16 de abril de 2015
Notas de abertura:
Para alvos que estão bem identificados, nem preciso de dizer o nome, repito o que disse em 9 de Abril de 2009: Os cantos cínicos e hipócritas de algumas Sereias.
Para outros e são muitos a enfiar a carapuça, Inveja palavra tipicamente portuguesa e que significa: sentimento de desgosto pelo bem alheio.
Orgulho tripeiro, raça de Dragão...
Foi uma grande noite europeia a recordar tantas outras que já vivemos no mais belo estádio do Mundo. Foi uma grande vitória, indiscutivelmente daquelas que consolidam o prestígio internacional que já é muito, natural que a esmagadora maioria dos portistas hoje se sintam felizes, orgulhosos, vaidosos, pela forma como o seu clube olhou de frente, olhos nos olhos, o todo poderoso Bayern. Mas não há tempo para embandeirar em arco, até porque foi apenas a primeira-parte de uma eliminatória que ainda está em aberto, antes do Bayern temos de pensar na Académica que está ao virar da esquina. E como queremos muito ser campeões... é hora de todos olharmos para a Briosa. E a esse propósito é importante dizer o seguinte:
Ontem a raça do Dragão esteve presente, fez-se notar dentro do campo e também fora; ontem apoiamos a equipa, nunca a abandonamos nos momentos difíceis, guardamos os assobios para quem deve ser assobiado, o adversário, árbitro e auxiliares, fomos Porto. Faço um apelo para que sejamos Porto também no sábado. E ser Porto depois de amanhã, é ter consciência que a equipa foi sujeita a um grande esforço físico e mental e mesmo que vitórias como estas dêem uma grande moral e confiança, também temos de perceber que jogos como o de ontem deixam marcas em quem tem de jogar passadas apenas 70 horas, sabendo que vai voltar a jogar passadas 72 um jogo de mata mata. Assim, frente à Académica, jogo às 18 horas, uma hora boa para ir ao futebol, tenhamos um estádio cheio e com o espírito do jogo frente ao Bayern. Se formos capazes, isso ajudará muito a nossa equipa, provocará danos numa Briosa que vem ao Porto para complicar a vida ao F.C.Porto.
Nota final:
Para que não fiquem dúvidas: complicar a vida, dar o seu melhor, procurar ganhar, mesmo contra os mais fortes, é a obrigação de todas as equipas, foi o que fez o F.C.Porto contra o Bayern. Não é minha norma andar a lamentar e a choramingar que as equipas só jogam frente ao F.C.Porto e contra o Benfica, nosso grande rival, abrem-se se todas. E como tal, quando vejo alguém colocar em causa as vitórias do meu clube, utilizando esses argumentos, reajo, como ainda reagi ontem contra mais um artigo muito infeliz de Bagão Félix, deixando-lhe um recado no sítio certo, apelando à memória sobre uma ilha que para uns é encantada e para outros é de pesadelo. Mas quando um treinador dá ordens para que um jogador force a mostragem de um cartão que o impede de jogar na Luz e o coloca em condições de jogar no Dragão, esse treinador, no caso, José Viterbo, está a dar sinais e a passar a mensagem que frente ao Benfica era um jogo perdido antecipadamente, já frente ao F.C.Porto não é assim. Por isso digo que o jogo para o líder do campeonato foi fácil, mas vai ser um jogo difícil e exigente para o segundo classificado. É nessa perspectiva que a comunhão público/equipa é muito importante, tem de funcionar como no jogo de ontem.
PS 1 - Felizes e significativas as fotos do Pedro Blue, Fotos da Curva, no momento dos golos de Quaresma e Jackson, segundo e terceiro do F.C.Porto. Ver Manuel Neuer, melhor guarda-redes do Mundo, de gatas, não é muito comum. São fotos para a posteridade.
PS 2 - Octávio Lacrau Machado, solicitadíssimo pelas rádios e televisões públicas e privadas, bem por tudo quanto é jornal, para analisar e comentar o F.C.Porto 3 - Bayern 1, perante tanta solicitação e por manifesta incapacidade de atender a todos, para não privilegiar ninguém em particular, pediu desculpa, mas manifestou-se indisponível.
Uma adivinha:
Quem já é conhecido no futebol mundial pelo coxinhas?
Como essa era fácil, vou colocar outra adivinha. Quem disse:
«... o F.C.Porto tenha mesmo aproveitado este imenso palco da Champions, todo ele virado para o mundo, para marcar muitos pontos num prestígio internacional que o coloca, lá fora, como a mais forte, mais prestigiada e mais emblemática equipa portuguesa da actualidade»