domingo, 2 de agosto de 2015
Com a vitória do Colónia sobre o Valência por 3-2 e a conquista do Torneio só possível com uma vitória e 5 golos marcados, Julen Lopetegui escolheu de início uma equipa nova, dos que começaram frente aos espanhóis, apenas Tello e Aboubakar foram chamados a jogar desde o primeiro minuto. Assim, o F.C.Porto entrou com Helton, Ricardo Pereira(aos 60 Maxi), Lichnovsky(60 Marcano), Martins Indi e José Ángel(60 Alex Sandro), Rúben Neves(60 Danilo) e Imbula(40 Herrera, aos 69 Evandro), Tello(60 Brahimi), Bueno(ao intervalo Sérgio Oliveira) e Varela(60Adrián), Aboubakar(André Silva ao intervalo), isto é, num 4x2x3x1, muitas vezes um 4x2x1x3, foi o treinador a testar sistemas alternativos ao preferido e mais utilizado, 4x3x3. E foi uma belíssima exibição, quase completa e se não deu para ganhar o Torneio, o F.C.Porto sai de Colónia com o prestígio intacto, acaba o estágio deixando óptimos sinais para o futuro, mostrando que está no bom caminho, numa evolução notória.
Uma primeira-parte de grande nível do F.C.Porto. A equipa de Julen Lopetegui esteve bem em vários itens, apenas faltou um bocadinho assim na hora de materializar. Foi um Porto organizado, colectivamente forte, pressionante, equilibrado, circulou e atacou bem pelas laterais e pelo meio, não permitiu ao Stoke qualquer lance de perigo, fez dois golos - Aboubakar a após assistência de Tello, Bueno, num excelente movimento a finalizar um belo cruzamento de Ricardo -, merecia mais e isso diz tudo do que foi a exibição portista nos 45 minutos iniciais.
Na segunda, a exibição dos Dragões não foi tão brilhante, as substituições tiraram ritmo, a qualidade baixou, faltou a profundidade que Aboubakar deu e André Silva não deu, mas a superioridade continuou a ser do F.C.Porto. O conjunto de Lopetegui, hoje de equipamento castanho, manteve a pressão, a coesão, não permitiu qualquer veleidade aos ingleses, marcou mais um golo - Brahimi de penalty -, podia ter marcado outro, tirando um lance que o árbitro anulou e bem, nunca Helton correu qualquer perigo.
Tudo somado, belíssima exibição e vitória sem discussão do F.C.Porto. Boas exibições individuais, mas quando a vedeta é, como foi, o colectivo, não quero distinguir ninguém. Apenas abro uma excepção: Bueno provou que quem já torcia o nariz tem de o endireitar. Palavras sobre Imbula? Não vale a pena. Só não vê quem é cego.
Agora é o regresso a casa, uma folgazita e começar a preparar a apresentação aos adeptos. A expectativa está alta, a festa vai ser bonita, o adversário é apelativo, que o Dragão esgote.