Enchemos a boca e falamos com orgulho dos nossos André André e Rúben Neves, por exemplo, e é natural que o façamos, são aquilo que vulgarmente se chama jogadores à Porto, mas podíamos também fazer o mesmo em relação à integração, notável, de Iker Casillas, de um Maxi que já conquistou o Dragão ou de Aboubakar que hoje no Jogo (*) promete muito mais e mostra uma humildade, um carácter bom e um saber estar que me leva a dizer o seguinte:
- Meu caro Aboubakar, tu já dás muito! A tua generosidade, disponibilidade, qualidade e comportamento profissional, é um exemplo. Está bem assim. Já és um verdadeiro Dragão, apenas te peço que nunca mudes.

Quando se fala em mística, ela não significa jogadores portistas e da formação do F.C.Porto, andar constantemente a dizer, Somos Porto, nem a beijar o emblema. Basta uma palavra: profissionalismo. Há mais, mas estes três exemplos são paradigmáticos de três grandíssimos profissionais, comprometidos, orgulhosos em vestir o manto sagrado, na prática. No caso de Iker Casillas, com o currículo que tem, confesso, tem ultrapassado as melhores expectativas. E isso leva-me a dizer que não é por falta de espírito de grupo que o F.C.Porto tem tido alguns resultados inesperados... apesar de muitos terem feito tudo para dar uma ideia diferente, falando na armada espanhola, nos protegidos de Lopetegui, etc. E sem um por todos e todos pelo F.C.Porto, tão notório no último F.C.Porto - Chelsea, público do Dragão incluído, fica tudo muito mais difícil.

A Federação e o coxo, in Dragões Diário:
«Mais depressa se apanha um mentiroso do que um coxo diz o ditado popular que se aplica na perfeição à desculpa esfarrapada da Federação Portuguesa de Futebol, que perante a vergonha de não estar representada no jogo com o Chelsea andou a passar aos media que se fez representar pelo vice-presidente Elísio Carneiro. Azar, Elísio Carneiro esclareceu que sim senhor, esteve no Dragão, num camarote de empresa, na condição de sócio do FC Porto. “Estive a título individual” disse Elísio Carneiro.»