Como vimos pela triste história do preço dos bilhetes, caríssimos, para o S.C.Braga - F.C.Porto, os indícios para o jogo de sábado na Pedreira não são nada animadores. Mas estávamos à espera de quê, numa cidade desportivamente com pouca auto-estima, onde a grande maioria torce pelo Benfica, idem para os adeptos do clube, esses têm dois amores e há muitos que preferem o encarnado do Sul ao do Norte, mesmo quando as duas equipas se defrontam? Um clube capaz de premiar, por questões estratégicas e de interesse particular do seu presidente, o director de uma lixeira como é o Correio Manhoso, está tudo dito. Jogar na sucursal nortenha do Benfica, cidade onde no passado o clube do regime festejava os seus títulos, vai ser para o para o  F.C.Porto, quase como jogar na Luz. No entanto e é bom que se diga, nada disto é novo, eles sempre foram assim. O que mudou foi a nossa postura, quer negociando com gente que não devíamos; quer nas facilidades concedidas no que toca a empréstimos; quer colocando o nosso canal de televisão a transmitir as galas do S.C.Braga - e até podia acrescentar, os jogos de andebol/râguebi do ABC. 
Preparemo-nos portanto, para um jogo muito complicado, de faca na liga, com muitas provocações. Eles tudo vão fazer para satisfazer dois interesses, os seus e da sua casa mãe.
Jorge Simão tem contrato e vai continuar, disse António Salvador, presidente do S.C.Braga, como se em vésperas de receber o F.C.Porto fosse possível dizer outra coisa.

No Circo Cartilha, o espectáculo tem sido surreal. Desde um rapazinho, Diogo Magalhães, lamentavelmente de Lordelo do Ouro, alguém que não esconde o seu benfiquismo, um mouro do Porto que é a pior espécie de mouro, diligente estagiário e que no Público faz um peça miserável, recuperando uma das mais vergonhosas páginas da história do futebol português, o célebre e inenarrável Campomaiorense - F.C.Porto, para dizer que após esse jogo o presidente do F.C.Porto, Pinto da Costa, não viu uma agressão de Jardel a José Soares. Extraordinário, jornalismo do mais alto quilate, como se isso tivesse alguma coisa a ver com a agressão de Samaris a Diego Ivo, no último Moreirense - Benfica. Porque é que um estagiário faz estas coisas, viola de forma grosseira a ética? Porque o Público, dito jornal de referência, é um jornal centralista, sempre foi um jornal centralista, sulista e elitista, mesmo pertencendo ao grupo nortenho Sonae. Por isso, ver Paulo Azevedo, presidente do grupo, culpar o centralismo ou não foi esse o caso?, pelo boicote da OPA da Sonae à PT, só dá vontade de rir.

Passando por António Ribeiro Cristóvão, este na SIC Notícias e a propósito do lance de Samaris, a ter uma tirada que fez dele a piada do facebook: "Samaris tocou num adversário, tenho alguma dificuldade em dizer que agrediu."
- Ó Ti Tone, você está mais benfiquista que o Valdemar Duarte. Está cada vez mais encarnado por fora e verde por dentro

Continuando em Rui Gomes da Silva, o nosso Chouriço preferido, que ontem deu cambalhotas à frente e à rectaguarda, colocou mais duas almofadas na cadeira - já usa três -, gritou, estrebuchou, fez o pino, tudo para quê? Para se justificar e dizer que não é um pau mandado. Mas por mais que o Chouriço se esforce, não vale a pena. No desporto está à vista, na política também era igual, um cachorrinho de Pedro Santana Lopes.

Terminando em Pedro Guerra, esse então, nem se fala, é o paradigma de um certo benfiquismo, se lhe mandarem dizer que a mãe é o pai, ele diz e jura que é verdade.

Hoje pelas 22:30 no Porto Canal, Universo Porto - da Bancada, um programa que deixa os seis milhões cheios de urticária.