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sexta-feira, 19 de maio de 2017


O F.C.Porto é uma Instituição Centenária, de Utilidade Pública Desportiva e que presta relevantes serviços ao desporto português e a Portugal, tem milhões de adeptos espalhados pelo país e fora dele. Para além disso e no futebol, é gerido por uma Sociedade Anónima Desportiva que está cotada em bolsa. Razões mais que suficientes para merecer respeito, um tratamento correcto, justo, equilibrado. Mas não recebe. E se em rádios, jornais e televisões privadas já é muito difícil de aguentar, quando se trata de OCS públicos, por mais tolerantes que queiramos ser já não há pachorra que aguente tanta falta de consideração, tanta falta de ética e deontologia. O F.C.Porto e os seus adeptos, tem direito à preservação do seu bom nome, não pode ser constantemente insultado, denegrido, achincalhado, como foi ontem, mais uma vez no Telejornal do principal canal público de televisão. Os milhões de portistas estão fartos, o copo está cheio, já foram atingidos todos os limites. Para que um dia o copo não extravase, não seja preciso remediar, porque não se preveniu, era bom que o F.C.Porto tomasse uma posição institucional e ao mais alto nível. Com o presidente à frente, fosse até quem de direito e dissesse que estamos fartos e a nossa paciência não é ilimitada.
O que foi feito no Dragões Diário de hoje:
«Para lamentar
A RTP ilustrou uma reportagem sobre a operação Jogo Limpo (viciação de resultados) que passou no Telejornal de ontem com imagens de adeptos do FC Porto. Trata-se do habitual desrespeito para com o nosso clube, mas infelizmente não parece haver Conselho de Redação ou Entidade Reguladora que se preocupe com estas situações que deveriam envergonhar a estação pública.», e o que temos feito nos últimos tempos, é alguma coisa, mas é pouco, é preciso muito mais, é preciso de envolvimento de quem está mais acima.

Já sobre a vergonha que é  uma comunicação engajada e prostituída, se o que se segue, 
«Clandestino.
Uma nova moda nos media portugueses é a câmara de eco que fazem uns dos outros - um jornal dá uma notícia e logo a seguir os outros a replicam. Isso é verdade para quase tudo exceto quando se tratam de notícias negativas para o Salazar Lisboa e Benfica. Ontem, por exemplo, soube-se que Luís Filipe Vieira é arguido desde 2014 de um processo crime em que é suspeito de burla, falsificação de documentos e branqueamento de capitais, tendo lesado o falido BPN em 23 milhões de euros. Pela relevância da notícia seria normal que tivesse difusão mas, seja por um qualquer critério editorial, seja porque o respeitinho é muito lindo, jornais como Expresso ou Público esqueceram a notícia. Nos desportivos, sempre ávidos de notícias sobre os protagonistas dos clubes, só O Jogo noticiou a matéria. Explicação? É na comunicação social que o polvo encontra o ecossistema perfeito, tendo agora criado a figura do arguido na clandestinidade. Porque este diário tem uma confiança ilimitada na recuperação humana lança o desafio: façam o favor de fazer um poucochinho de jornalismo. Só para não parecer tão mal.» -, faz sentido e tem toda a pertinência, lamento que não tenha sido tomada uma posição idêntica, por exemplo, porque foi gravíssimo, quando Paulo Garcia no programa Dia Seguinte e numa pergunta a Guilherme Aguiar, atirou: "As três décadas de vitórias e hegemonia do F.C.Porto, foram construídas na base da corrupção, compra de árbitros, intimidação, ou houve mais para além disso?"- post completo.
Curiosamente ou talvez não, ainda esta semana rasgamos o "director" da Bola de cima a baixo, mas hoje na conferência de imprensa de antevisão do Moreirense - F.C.Porto, lá estava a Bola Tv a fazer perguntas e o nosso treinador a responder. Coerência até ao fim do campeonato.

Nota final:
Depois de alguns anos de silêncio absoluto e que nos custou caro, as coisas têm mudado, já se avançou bastante, mas é preciso ir ainda mais longe. E para isso não pode ser apenas o Dragões Diário, o Universo Porto - da Bancada ou um ou outro espaço no Porto Canal. Não. Como disse anteriormente, é fundamental que as mais altas figuras do F.C.Porto, presidente à cabeça, também se envolvam. Não é pedir muito, é pedir que façam aquilo que fizeram no passado.

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