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domingo, 23 de julho de 2017


Depois de dois jogos no México, o F.C.Porto praticamente nem descansou, defrontou na noite de hoje o Vitória S.C., em Guimarães. Mais um particular, mais um teste, um passo no caminho traçado para que o conjunto de Sérgio Conceição possa estar pronto e à altura das circunstâncias no dia 9 de Agosto, dia em que defronta no Dragão, o Estoril, jogo a contar para a 1ª jornada do campeonato, Liga NOS. E foi um passo em frente, positivo, com muitas coisas interessantes, em particular na primeira-parte, aquele que deu o F.C.Porto na Cidade Berço.
O caminho faz-se caminhando, sem excessos nem euforias prematuras, mas com a consciência que estamos a fazer bem.

Entrando com Casillas,  Ricardo, Filipe, Marcano e Alex Telles, Danilo, Óliver e Otávio, Corona, Aboubakar e Soares, o F.C.Porto entrou forte, dominador, com uma dinâmica muito apreciável e uma intensidade que merece elogios, encostou o Vitória lá atrás e começou cedo a ameaçar. Otávio aos 4 e 7 minutos, Soares aos 16, ficaram muito próximo do golo, mas pela forma como estava o jogo, pela qualidade que a equipa do F.C.Porto apresentava, chegar à vantagem era uma questão de tempo. E o golo, melhor, os golos, não tardaram: Aboubakar aos 21 e Soares aos 26 colocaram a bola lá dentro, deram cor e justiça ao excelente futebol dos pupilos de Sérgio Conceição. Claramente por cima no jogo e no marcador, uma questão se colocava: ia o Dragão manter o ritmo, a intensidade e a concentração, a chama alta? Manteve, não fez mais nenhum golo até ao intervalo, mas foi sempre melhor, nunca permitiu à equipa de Pedro Martins arrebitar cabelo. E assim, no final dos primeiros 45 minutos, vantagem de dois golos, justa, indiscutível e que até podia ser maior, do conjunto azul e branco que se exibiu em bom nível.

No início da segunda-parte entraram José Sá, Maxi e André André, saíram Casillas, Danilo e Corona, com o caxineiro a jogar no meio-campo, o uruguaio no seu lugar habitual e com Ricardo a subir para o lugar do mexicano. Mais tarde saíram Aboubakar, Alex Telles, Otávio, Soares, Ricardo, Óliver e Filipe, entraram Herrera, Marega, Brahimi, Layún, Indi, Mikel e Hernâni

E a etapa complementar, pela expulsão de André André, logo aos 7 minutos e pelas alterações, obviamente não podia ter atingido a qualidade da primeira, no que ao F.C.Porto diz respeito. Mas apesar de jogar com 10 e o Vitória ter aproveitado para subir de rendimento, só por uma vez, quando Filipe cortou uma bola que ia para a baliza, a equipa vitoriana criou verdadeiro perigo. No resto, se é verdade que os portistas foram obrigados a defender mais, não tiveram tanta bola, também é verdade que estiveram sempre bem e organizados na função defensiva, quando tinham bola procuraram jogar.
Pena que as condicionantes do jogo e as sempre necessárias nestes jogos, substituições, não tenham permitido ver até onde teria ido aquele Porto da primeira-parte...

Nota sobre o árbitro, João Pinheiro:
Se André André foi imprudente e viu bem o vermelho, porque não veio também Vigário para a rua, por exemplo? Já começam os critérios desiguais? Entradas duras são vermelho para jogadores do F.C.Porto e amarelos para os adversários? Espero bem que não... porque se isto for para continuar vão levar connosco desde a 1ª jornada. Depois digam, lá estão eles, deixem os árbitros em paz, joguem à bola, etc.

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