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quarta-feira, 30 de agosto de 2017


Isto não é novo no Dragão até à morte, mas sejamos claros:
Se o futebol português está sob brasas, é porque os limites da decência são constantemente ultrapassados e a culpa é do Benfica/clube do regime e daqueles que todos os dias, por acção ou omissão, se prostituem para o servir.

Antes de voltar a abordar o caso Eliseu e de abordar o comportamento de Pizzi, façamos um apelo à memória e relembremos um pouquinho da história.
O F.C.Porto, melhor, alguns dos seus jogadores foram pioneiros em castigos que aconteceram no futebol deste cantinho à beira-mar plantado. Por exemplo, Virgílio Mendes, o Leão de Génova, num jogo frente ao Benfica, lesionou com gravidade Caiado. Mesmo que o lance tenha sido involuntário, numa medida original, Virgílio só regressou quando Caiado já recuperado, regressou. Paulinho Santos, deu uma cotovelada no "anjinho" João Vieira Pinto, ninguém viu, mas João Ricardo Pateiro, esse verdadeiro artista da rádio, tv disco e da cassete pirata, então na TVI, não descansou enquanto não encontrou as imagens da agressão de Paulinho... e também Paulinho só regressou quando o "anjinho" ficou com os queixos curados. Lisandro López, acusado logo no dia seguinte a um F.C.Porto - Benfica de ter simulado um penalty que deu o golo do empate, pelos vendidos da queimada, viria a cumprir um jogo por simulação, em mais uma originalidade em que o F.C.Porto foi a primeira vítima. Para além disto, os já tão falados sumaríssimos da época 2004/2005, em que só Benni Mc Carthy cumpriu nove!, meus amigos, nove! jogos de castigo por análises televisivas.
Portanto, se nós, acusados no passado de tudo e mais alguma coisa, beneficiássemos da "compreensão" dos Meirins desta vida...

Feita esta introdução para reavivar certas memórias, voltemos ao caso Eliseu. Vou-me repetir, mas lá terá de ser...
A decisão do Conselho de Disciplina(CD), tendo como base o argumento, não existem claros indícios de infração por parte do jogador encarnado, é um escândalo sem precedentes. E só poderia ter cabimento se Meirim - melhor, Prof. Doutor José Manuel Meirim. Que cagança! - e restantes membros do CD fossem cegos e como não são... Se para evitar queixas e queixinhas, hoje queixo-me eu amanhã queixas-te tu, o CD tomasse uma posição de princípio, dissesse e em circular comunicasse aos clubes, como jurisprudência: o CD não se vai substituir aos árbitros e aos VAR, só agirá em circunstâncias excepcionais e dizia quais - embora agora com o vídeo-árbitro seja difícil que algo passe em claro. Comportamentos dos árbitros e VAR, como aconteceu com Hugo Miguel ou Vasco Santos, por exemplo - critérios diferentes, um como analisou o lance sobre Jonas versus lances sobre André Silva ou sobre Felipe, no Braga - F.C.Porto da época anterior e como agiu na agressão de Pizzi em Vila do Conde, o outro porque não viu o que todos viram no caso Eliseu -, ficariam para os orgãos do Conselho de Arbitragem que classificam os árbitros. Se fosse este o comportamento do CD, seria tudo muito mais claro, a contestação diminuiria. Ao agir assim, Meirim e os seus companheiros do CD deixam sempre no ar a sensação e não é apenas nesta temporada, que no actual futebol português há um clube que goza de privilégios que mais nenhum outro goza, há um que é tratado como filho e os outros como enteados.

É óbvio que o jogador do Paços de Ferreira, Mabil, expulso no último jogo frente ao Vitória S.C., à luz do que aconteceu com Eliseu e vai de certeza acontecer com Pizzi, pode sentir-se injustiçado e azarado. Primeiro, porque a sua entrada foi muito mais suave que a do jogador do Benfica e o árbitro, chamado pelo assistente, o expulsou. Segundo, porque o Conselho de Disciplina na análise ao caso Eliseu, ilibou o jogador do clube do regime, dizendo que não houve indícios claros de ilícito. 

As cacetadas de Pizzi, O Impune, já viraram piada.
Depois de tudo aconteceu na época passada com Pizzi - esteve mais de uma volta completa sem levar qualquer amarelo, quando tinha ficado com quatro, à bica, portanto, nas primeiras dez jornadas, mesmo andado a distribuir cacetada a torto e a direito -, esta época parece que o escândalo se vai repetir. No sábado passado em Vila do Conde, Pizzi teve mais uma paragem cerebral, pontapeou à bruta Francisco Geraldes, o árbitro estava próximo e consequências? Nadica di nada. O comportamento do médio do clube do regime até já virou piada. A risota no lixo da manhã tv foi tanta que nem o xenófobo e racista, André Ventura, deixou de rir às gargalhadas ao ver o lance e as suas nenhumas consequências. Será que ao analisar o lance de Pizzi, o Gordo, citei Rodolfo Reis, analisará como analisou o lance de Eliseu?
Mas sobre Pizzi, há um amigo meu que tem uma teoria engraçada: diz ele que Pizzi sofre de estrabismo, vê mal, a bola para ele é demasiado pequena, confunde o corpo, pernas em particular, com a redondinha, acerta nas pernas e não na bola. Será? Não sei, mas que Pizzi, como Eliseu, Luisão e Samaris, continua a bater em tudo que mexe. E mesmo sabendo que os jogadores do clube do regime gozam de um tratamento de excepção, o que é demais é moléstia, tanta impunidade dá muito nas vistas, até já virou piada.

Portanto e como conclusão:
Se em vez de usar esquemas baixos, pressionar, coagir, intimidar, ameaçar, manipular, julgar-se acima da lei e que neste país tudo lhe é permitido; que todos os outros se têm de sujeitar à ditadura do mais maior, melhor, grande clube, caso contrário soltam-se os "seis milhões"; o Benfica tivesse uma cultura desportiva diferente, de reconhecimento do mérito dos adversários...; se a comunicação social, tivesse ética, deontologia, fosse séria, isenta, equilibrada, equidistante, não fosse cúmplice, não estivesse subjugada aos interesses do Benfica e quando tivesse de bater, tanto batesse nos encarnados, como nos azuis ou nos verdes; os árbitros tivessem critérios justos e não mudassem conforme a cor das camisolas, sendo que a encarnada é tratada de maneira diferente; a FPF e o seu presidente tivessem a coragem de enfrentar o carroceiro que preside aos destinos do clube do regime, etc., etc.; então talvez as coisas ficassem mais tranquilas e serenas, o futebol português não fosse este clima de guerrilha constante.

Sua excelência, o Prof Doutor José Manuel Meirim, participou numa reunião com o Conselho de Arbitragem e com os árbitros. Dessa reunião saiu uma conclusão: tolerância zero com as entradas perigosas. Ahahahahahahahahahah!

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