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segunda-feira, 2 de outubro de 2017


Se antes da época começar alguém dissesse que à oitava jornada o F.C.Porto liderava isolado, 7 vitórias e um empate, 19 golos marcados e 3 sofridos, sendo que o único jogo que não venceu foi em Alvalade, jogo em que os portista ficaram com um travo amargo, porque mereciam vencer; se antas da época começar alguém dissesse que nesta altura, pasme-se, o F.C.Porto até já é apontado em algumas latitudes como o grande candidato ao título; poucos, muito poucos, acreditariam. Como, é com Maregas que vamos lá?
Por exemplo, seria uma frase que pairava em muitos espíritos do universo portista. Mas independentemente do que se disse e do que se pensava, a realidade é que esta equipa já conquistou a estima e confiança dos que gostam do F.C.Porto, ao mesmo tempo que o respeito, quiçá bem mais do que isso, dos adversários, é notório. E sendo verdade que ainda estamos no início e é cedo para ser peremptório, este Porto tem deixado indicações muito positivas, promete. Tanto promete que e a cada jornada que passa, fica a boa sensação que este Porto, versão 2017/2018, é agora mais candidato, não na teoria que advém da sua história, mas na prática. E essa alteração de estado de espírito entre Dragões, mas não só, deve-se, principalmente, ao treinador Sérgio Conceição, aos jogadores e a uma massa adepta que tem apoiado como nunca, dentro e fora do Dragão. Deve-se também ao despertar para uma luta que não pode ser descurada, mas alimentada todos os dias. Uma luta contra aqueles que subestimaram a capacidade para o Dragão reagir.
Não sei se vamos ser campeões ou não, mas reafirmo o que disse há pouco tempo: que podemos, podemos!

Uma equipa é sempre um processo inacabado, há sempre coisas a melhorar, umas vezes corre melhor, outras corre pior. Mas quando se vê trabalho, competência, capacidade para mobilizar e até galvanizar, no discurso a letra diz com a careta, então o orgulho, a auto-estima e o ego crescem. Mas não devemos, nem podemos é cair no exagero, extrapolar, esperar que agora o Marega seja o Madjer ou o Aboubakar seja o melhor ponta-de-lança do mundo. Mas podemos e isso tem-se visto, com confiança, cabeça limpa, motivação que vem da palavra certa no momento oportuno e a certeza que todos contam e contam mesmo, até um jogador de quem não esperávamos muito, como Sérgio Oliveira, pode ser titular nos dois jogos mais difíceis que tivemos esta época e cumprir, rubricando duas excelentes exibições.

Notas finais:
Ainda fiquei algum tempo à espera que algumas virgens sempre tão ofendidas quando se trata dos outros, viessem comentar a intervenção de nível altíssimo e de classe pura, que Luís Filipe Vieira protagonizou na Assembleia Geral do SLB, mas já estou cansado de esperar... devem ter metido dispensa desta vez.
Se como disse o "Chouriço", tudo se resume à grandeza do Benfica... antes quero que o F.C.Porto seja pequenino.

Quando vejo o Benfica, a propósito de uma suposta mão de um jogador do Marítimo, vir sem razão nenhuma, diga-se - basta ver a análise dos comentadores de arbitragem e do insuspeito Duarte Gomes, Dudu -, queixar-se dos critérios dos árbitros, só me apetece citá-los, quando nos criticavam, por, cheios de razão falar nos critérios diferentes, joguem à bola.

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