segunda-feira, 23 de julho de 2018
A formação de um plantel num clube como o F.C.Porto - mesmo quando não estava subordinado aos critérios apertados da UEFA -, porque não é um clube rico e tem como modelo contratar bem, formar, valorizar e transferir com mais valias; porque necessita de receitas extraordinárias para poder competir por títulos a nível interno e ter prestações externas minimamente aceitáveis - seria desprestigiante e motivo para corar de vergonha, por exemplo, se a prestação do F.C.Porto na fase de grupos da Champions League se saldasse por seis jogos e seis derrotas -, tem de ser uma gestão que compatibilize os interesses desportivos com os interesses financeiros. Para que isso aconteça é fundamental que quem dirige e quem treina estejam em sintonia, façam tudo para se entenderem, estejam prontos para fazer cedências, tenham a flexibilidade necessária para que seja possível encontrar as melhores soluções, em nome dos superiores interesses do F.C.Porto.
É óbvio que se três dos jogadores contratados em Janeiro já foram dispensados, idem para dois dos três contratados neste mercado de Verão já tiveram guia de marcha, isso não ajuda à tranquilidade e serenidade, permite que se pergunte porquê, leve muitas vezes a especulações como aconteceu com a saída de Gonçalo Paciência. Seria o fim da picada que o filho de Domingos fosse transferido sem que o treinador soubesse de nada, só tomasse conhecimento quando o agora jogador dos alemães do Eintracht Frankfurt se foi despedir, como correu por aí. Então o F.C.Porto está a fazer esforços e a resistir a transferir jogadores, alguns com propostas bem interessantes e depois ia afrontar Sérgio Conceição com uma coisa dessas?
Sei que nos dias de hoje não é fácil lidar com a informação, alguém que espirre no Brasil, sabe-se logo em Portugal, mas temos de encontrar uma solução que permita que algumas novelas terminem o mais rapidamente possível. Não podemos continuar a permitir que se apresentem jogadores como estando muito próximo do F.C.Porto e que são a última coca-cola do deserto e depois não vêm, deixando no ar a sensação que não fizemos o que era preciso, quando a realidade é bem diferente.
E nada mais sobre isto. Para a frente é que é o caminho.
Já tinha dito umas coisitas no facebook e no twitter, digo aqui também.
Maxi Pereira chegou ao Porto, renovou o contrato, juntou-se ao grupo no estágio e foi logo utilizado no jogo frente ao Everton.
Portismo, juras de amor, beijos no emblema? Não, respeito pelo clube que lhe paga, profissionalismo de alto nível.
É desta massa e com geste desta estirpe que se fabricam campeões e se conquistam títulos.
Maxi foi olhado de lado, até contestado por um franja do portismo. Pelo comportamento em campo, pelo espírito positivo, pela disponibilidade para ajudar, para estar sempre pronto e motivado, mesmo quando não é primeira opção, Maxi é um exemplo a seguir por alguns que ainda têm um longo caminho pela frente e já têm o rei na barriga.
Héctor Miguel Herrera, fez uma operação ao nariz e às orelhas, está irreconhecível como podem ver na foto. Convido todos aqueles que ficam incomodados com a forma como trato A Bola - chiqueiro, antro, pasquim ou panfleto da queimada -, o Vítor Serpa - pastel de Belém, Kasparov...-, o Delgado - freteiro com calo no cu como o macaco - ou o Guerra - Reco-reco anormal -, por exemplo, a irem ao site do chiqueiro e verem os comentários que lá estão sobre o capitão do F.C.Porto...
Tardou, há muito tempo que se falava na possibilidade de vir, mas já está aí Mbemba. Não conheço o jogador, apenas sei que quis muito o F.C.Porto. Mas depois de tudo o que aconteceu, espero que a priori seja alguém com capacidade para vestir o brasão abençoado. Digo a priori, porque a história está cheia de jogadores que tinham tudo para dar certo no F.C.Porto e não deram.