"A seriedade do mais, maior, melhor, grande presidente, do mais, maior, melhor, grande clube do mundo", por Felisberto Costa
terça-feira, 11 de setembro de 2018
1993 - Luís Filipe Vieira(LFV) é condenado a 20 meses de prisão por roubo de camião. Tal facto viria a ser conhecido já LFV era presidente do SLB através de… Pedro Guerra em 2001, na altura jornalista do Independente!
2008 – Após o apelo do FC PORTO no caso “Apito Final”, ao Comité de Apelo da UEFA, LFV invadiu a sede da FPF para que esta passasse uma declaração a confirmar que o processo “Apito Dourado” tinha transitado em julgado e enviar essa declaração á UEFA para ser o SLB a disputar a Champions! Segundo as crónicas da altura LFV “exaltou-se e afirmou que apenas sairia do local com a polícia e ameaçando chamar a comunicação social”. Dois dias depois o FC PORTO era ilibado pelo Comité de Apelo, disputando por direito próprio a Champions!
2008 – Meses depois LFV foi “apertado” por um grupo de jovens no decorrer de uma assembleia geral, por acharem que LFV não lhes dava apoio. Após insultos e ameaças, LFV saiu do estádio escoltado pela polícia! O medo foi tanto que LFV passou a apoiar as claques ilegais de forma sub-reptícia, daí a ter sido agora condenado a um jogo á porta fechada, apesar das tentativas de Vítor Pataco em esconder o processo. E como Vítor Pataco foi eleito presidente do IPDJ, o castigo só sairá lá para as calendas gregas!
A operação foi denominada Porta 18, porque seria esta a porta do estádio usada pelo funcionário do Benfica para fazer entrar cidadãos de nacionalidade colombiana que se iam encontrar consigo à Luz, a pretexto de reuniões.
Numa nota então publicada, o Benfica defendeu-se dizendo não ser responsável “pela prática de atos ilícitos dos seus ex ou atuais funcionários fora das suas competências profissionais”. Curiosamente o mesmo que faz agora em relação a… Paulo Gonçalves!
2015 – Meses depois, novo caso. Desta vez, a controvérsia nasce de uma revelação feita por Bruno de Carvalho, então presidente do Sporting, no programa “Prolongamento”, da TVI 24: o Benfica dava a árbitros, delegados e observadores da Liga que se deslocavam à Luz o “kit Eusébio”, que consistia de uma camisola e quatro jantares no restaurante Museu da Cerveja.
Bruno de Carvalho falou em jantares a rondar os “140 mil euros anuais” e em prendas no valor de “um quarto de um milhão de euros por ano”. Na resposta, o clube da Luz confirmou as ofertas, mas defendeu que as refeições eram uma simples cortesia e que cada uma tinha um plafond limitado de 35 euros.
Vieira garantiu que o nome do clube estava limpo e que chegaria o dia em que se encontraria com o rival no local certo para resolver a situação. O caso acabou arquivado pela justiça desportiva. Na justiça civil, foi anexado à investigação do caso dos e-mails, que ainda decorre.
2016 – As empresas de Vieira arrastam o homem para mais uma desventura. O desgraçado é apontado como um dos maiores devedores do BES, com dividas superiores a 400 milhões de euros que, curiosamente ou talvez não, transitaram para o Novo Banco.
2017 – Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC PORTO, revela ter tido acesso a vários e-mails privados do Benfica. Durante meses a fio FJM vai desvendando revelações que espantam o mundo do futebol!
Desde a cartilha, que o Benfica envia religiosamente aos seus comentadores televisivos, segue-se a denúncia de um alegado esquema de corrupção montado pelo Benfica para condicionar os árbitros. Pedro Guerra, diretor de conteúdos da BTV e Paulo Gonçalves, assessor jurídico da SAD, são os elementos fulcrais da engrenagem!
O DIAP vê-se obrigado em conjunto com a PJ a fazer buscas no estádio da Luz e nas residências de Vieira, Paulo Gonçalves e Pedro Guerra entre outros.
Paulo Gonçalves é constituído arguido no caso que agora dá que falar. Entre estas denúncias houve casos de pura comédia apesar de serem verdadeiros como o e-mail de Vieira a perguntar “o que passou-se?” e a contratação de um bruxo para ajudar nos resultados desportivos, o general de policia Nhaga!
Ainda sobre este caso dos e-mails, Vieira numa assembleia geral do clube, levando em conta de que em Portugal para se ter razão há que ser palavroso, afirma “que em relação aos mails, desculpem falar á português, tanta merda e zero. Não temos medo de ninguém e nunca comprámos um filho da puta de um resultado”!
2018 – Mário Centeno, então ministro das Finanças e presidente do Eurogrupo pede a Vieira 2 bilhetes para assistir ao jogo com o FC PORTO. Os bilhetes eram para ele e para o filho. Devida ás “coincidências” da vida, o MP abre uma investigação, chegando a realizar buscas no gabinete do ministro para ver se existiriam alegadas pistas que relacionassem os bilhetes com a isenção de IMI concedida a uma empresa do filho de Vieira. A Procuradoria-Geral distrital de Lisboa mandaria depois arquivar o processo, alegando inexistência de crime.
Também em Janeiro de este ano, a Procuradoria-Geral da República confirmou que o dirigente encarnado era arguido na Operação Lex. O principal arguido do caso é o juiz desembargador Rui Rangel, que está a ser investigado por crimes de tráfico de influência.
Vieira é suspeito de ter pedido ao juiz, que intercedesse num processo fiscal relacionado com uma das suas empresas. A contrapartida a Rangel, seria a promessa de um cargo na futura universidade Benfica. O processo decorre ainda.
Em Junho deste ano, a PJ conhecendo o caminho de cor e salteado, voltou á Luz! Desta vez o propósito era a “Mala Ciao”. Operação que envolveu buscas em 24 clubes além do dito cujo, do Vitória de Setúbal, do Paços e do Aves. Em causa uma alegada situação de corrupção desportiva, com o Benfica suspeito de subornar atletas de outros clubes para vencerem o FC PORTO. Apesar de Vieira ter afirmado que o caso não era mais que uma denúncia anónima vinda do Norte (FC PORTO), este continua em investigação.
Com tanta imaginação malévola e mafiosa, cremos bem que Vieira estará 10 anos bem á frente da concorrência, lá para os lados da… Carregueira...