Objectivamente, sem puxar a brasa à nossa sardinha, onde errou Manuel Oliveira, o árbitro do Vitória F.C. vs F.C.Porto? Se virmos o que dizem os comedores de palha e gelados com a testa, obviamente Felipe devia ser expulso, o golo do Setúbal é limpo, Marega apenas escorregou.
Se formos ver o que dizem os analistas sérios, no lance do Felipe as opiniões dividem-se entre falta e amarelo, falta e vermelho, golo dos sadinos, irregular sem discussão, Marega a maioria diz que é penalty. Então porque todo este alarido, porque estes ataques ao Conselho de Arbitragem e ao árbitro? Simples: porque o SLB tem de se agarrar a todos os pretextos para desviar as atenções da podridão em que está metido, uma pouca vergonha como nunca se viu no futebol português; porque com algumas, cada vez menos excepções, o jornalismo é uma classe sem ética, rigor, isenção, equilíbrio e equidistância. A isto junta-se outro factor, há portistas que têm possibilidades de combater no local próprio, rádio, televisão e jornais, esta prostituição jornalística, mas muitos encolhem-se, perdendo a oportunidade de denunciar estas nojeiras. Um bom exemplo, é, repito, o programa da TVI 24 onde estão Miguel Guedes, José de Pina e Telmo Correia, apresentado por Joaquim Sousa Martins e que tem como comentador de arbitragem um assalariado do SLB, o inefável António Rola. Outro exemplo é a toupeira com calo no cu como o macaco, Delgado. Mas desse escroque já nada espanta, o passado dele como o prostituto do clube do regime é bem conhecido.
Para se ver até onde vai a desonestidade desta gente, basta recuar no tempo, época 2016/2017, o F.C.Porto com Nuno Espírito Santo no banco, defrontava o Vitória F.C.. no Dragão. Se ganhasse - ainda temos esse jogo bem presente, era ali que podíamos ter começado a mudar a história desse campeonato - chegava à liderança. Não ganhou, empatou a um. Quem foi o árbitro? Pois, o de sábado passado, Manuel Oliveira. Fez uma boa arbitragem? Não, não fez, prejudicou claramente os portistas. Nessa altura alguém contestou a nomeação, atacou o Conselho de Arbitragem, falou em convites para a tribuna? Não. Então está tudo explicado, não vale a pena repetir o porquê desta histeria.

Respeito, recato, presunção da inocência, maldito Francisco J. Marques, bom era no tempo em que João Gabriel dirigia a comunicação do SLB - e, acrescento eu, o chiqueiro da queimada fazia destaques de capa com títulos como: O título do F.C.Porto é um tributo dos árbitros ou A classificação está aldrabada pelos árbitros -, etc., clamam agora os ratos de sarjeta ou se preferirem, as toupeiras ao serviço do clube do regime.
Os que no passado babavam e deliravam com o livro da Pinhão e o filme do Botelho - onde até a intimidade do presidente do F.C.Porto estava na praça pública; os que alimentavam programas e mais programas com escutas ilegais; os que ainda, sem pudor, mentem descaradamente sobre as razões pelas quais o F.C.Porto e o seu líder foram completamente ilibados na justiça desportiva e civil; aqueles que perante um escândalo como nunca se viu, comunicados que são um autêntico atentado à inteligência, estão cegos, surdos e mudos, agora têm a desfaçatez de se apresentarem como vítimas da situação, fazerem apelos ao respeito e ao recato.
É preciso ter lata!

Soltas:
Dr. Rui Pereira não precisa de dizer mais nada, já todos percebemos porque o senhor quando era Ministro da Administração Interna estava sempre de portas abertas para o SLB.

Rúben Dias, bate em tudo que mexe, voltou a cotovelar.

«O advogado João Correia tentou, de várias maneiras, evitar que a SAD do Benfica fosse constituída arguida. Alegou que o Benfica não tinha conhecimento do que Paulo Gonçalves fazia ou não fazia, referiu-se a uma "campanha difamatória" e alegou mesmo que "seis milhões de adeptos seriam agredidos".» Lá estão os seis milhões como arma de arremesso. Haja pachorra!