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quarta-feira, 26 de setembro de 2018


Depois do que já sabemos sobre o IPDJ, antes com Augusto Baganha e sobre o comportamento de Vítor Pataco, ex-vice-presidente e nomeado presidente há poucos dias; e também sobre o Secretário de Estado da Juventude e Desporto, João Paulo Rebelo, sem esquecer o silêncio ensurdecedor do Ministro da Educação e do 1º Ministro; já aí está mais uma pouca vergonha e mais uma vez tendo como protagonista o SLB.

Foi público - ver 1ª foto da esquerda - que à já longa lista de advogados que trabalham para o Benfica, o clube do regime acrescentou mais três: João Medeiros, Paulo Saragoça da Matta e Rui Patrício - extraordinário como uma coisita sem importância nenhuma, apenas manobras de diversão e distração para desviar as atenções, a cargo de um clube intervencionado, obrigam a contratar tantos e tão caros advogados!

Até aqui e para além do que disse na parte que está a azul, nada de mais. Mas começando a esmiuçar... se soubermos que o presidente do TAD, Luís Miguel Pais Antunes - é o senhor que está na tribuna da Luz e que podem ver na foto do meio e em cima -, pertence ao escritório de advogados, PLMJ - ver 1ª foto da direita -, o mesmo escritório da nova contratação benfiquista, João Medeiros - ver 2ª foto da esquerda -, aí já começamos a torcer o nariz. E ainda torcemos mais, se soubermos que José Ricardo Gonçalves, o árbitro normalmente designado pelo Benfica para dirimir os conflitos no TAD, também é da PLMJ - ver 2ª foto da direita e 3ª da esquerda -, aí já não há nariz que aguente.

Não desejo e acho que nenhum portista deseja que o próximo Benfica - F.C.Porto seja disputado à porta fechada - como disse num dos posts anteriores, essa medida drástica faz diminuir o entusiasmo, mata a paixão. É preciso resolver o problema dos comportamentos desviantes de alguns adeptos, mas sem que isso signifique que se disputem jogos sem público -, mas nessa matéria, como o Benfica já anunciou que vai apresentar uma providência cautelar no TAD e pelo que vemos, não há esse risco.
O que é extraordinário é que ninguém se choque e diga, já não digo, que estas cumplicidades são uma pouca vergonha e o cheiro a podre já não se aguenta, mas que à mulher de César não basta ser séria, ter de parecer.
Depois disto, o clube do regime ainda tem o descaramento de pedir que a Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Liga Portugal e Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) revelem as preferências clubísticas dos seus elementos, bem como o trajeto profissional dos seus quadros?
É, meus amigos, como tantas vezes aqui disse, a promiscuidade é azul. Nem quero imaginar o que se diria neste cantinho à beira mar plantado, se toda esta pouca vergonha tivesse o F.C.Porto como protagonista.
Haja decência, meus senhores! Isto não é uma República das Bananas...

Nota do autor:
Os créditos e os méritos deste trabalho são em grande parte do Bai à Linha e Cruza.

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