terça-feira, 30 de outubro de 2018
Quando vemos o SLB muito incomodado, zangado e apelidando de extremamente grave o facto de escutas que comprometem Luís Filipe Vieira - desde logo porque ao mesmo tempo que manifestava confiança em Rui Vitória, estava a tentar despachar o treinador, mas também porque demonstra uma cumplicidade pouco recomendável com César Boaventura, tanta vezes negada -, terem vazado para a praça pública, só podemos concluir que a desfaçatez, falta de vergonha na cara do SLB não tem limites.
Não precisamos de recuar muito no tempo nem fazer uma grande apelo à memória, para nos lembrarmos o que o Benfica, na BTV, fazia com as escutas - e não só -, que vazaram do Apito Dourado. Eram programas e mais programas, uma farturinha, um corrupio de gente em delírio, com escutas - e não só -, muitas vezes completamente descontextualizadas, mas sempre numa clara violação da lei. Valia tudo, o F.C.Porto - dirigentes, sócios, adeptos e simpatizantes - era sistematicamente gozado, achincalhado, num julgamento popular sem direito ao contraditório, onde o respeito devido a uma Instituição Centenária e tudo que ela representa era sistematicamente pisado.
Que tal é provar do próprio veneno?
O palhaço Vítor.
No post de ontem tinha feito referência às dores do chiqueiro da queimada e do seu chefe de redacção - o tal que tem nome de craque da bola, Ricardo Quaresma -, a propósito da violação do protocolo no lance do 1º golo portista, marcado por Felipe. É sempre assim na pocilga, há sempre filhos e enteados. As reacções na pocilga são sempre À la carte.
Por exemplo, na época passada, apesar do F.C.Porto ter muito provavelmente perdido uma boa possibilidade de ganhar a Taça da Liga, porque no jogo das meias-finais com o Sporting, o VAR, através de Artur Soares Dias e Rui Licínio, violou o protocolo, interveio num lance muito duvidoso, invalidou um golo a Soares, lance em que ficou a nítida sensação que o golo era legal, aí nem tugiram nem mugiram, já no caso do jogo com o Feirense o comportamento foi o que sabemos.
Mas se ontem foi o chefe de redacção, hoje foi o Palhaço Vítor que em editorial se mostra muito incomodado e até coloca a justiça em causa, porque as escutas de Vieira com César, estão na praça pública. É caso para perguntar:
- Onde estavas tudo, palhaço Vítor, quando as escutas do Apito Dourado vazaram e ficaram aí à mercê de quem as quisesse usar e manipular? Não estavas! E o teu jornal não só não estava, como havia jornalistas no chiqueiro que não escondiam o entusiasmo e a satisfação pelas escutas terem vazado, estarem disponíveis para delírio da turba que tem o mais primário anti-portismo como agenda e modo de vida.
Porque será que nem tudo o que já se sabe acerca do processo E-Toupeira, que tem na génese um ataque sem precedentes ao Citius, Portal da Justiça, para benefício do Benfica, processo esse que envolve a SAD do SLB e o seu ex-responsável jurídico, mereceu e provocou tanto incómodo ao Palhaço Vítor?
Os OCS e os jornalistas têm a obrigação de ser isentos, equilibrados, equidistantes e justos, se têm de condenar violações da lei, fugas ao segredo de justiça, julgamentos na praça pública, promiscuidades sejam de que tipo forem, excessos de comunicação, comportamentos desviantes, etc., devem fazê-lo SEMPRE, estejam em causa azuis, vermelhos ou verdes. Se não agem assim, se são selectivos, facciosos e sectários, têm dois pesos e duas medidas, para além de tudo, são uns palhaços.