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segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Estes são os únicos que nunca faltam, até nem reclamam e estão sempre em grande forma!

Se fosse resumir tudo numa frase, diria:
A sensação que fica é que na época passada jogamos para ganhar, ganhamos, esta jogamos para empatar, perdemos.
Até determinda altura do jogo ainda pensei que a forma como o F.C.Porto se estava a exibir tivesse como primeira causa o desgaste provocado por um jogo da Champions muito competitivo, mas depois do golo do Benfica, ver como a equipa de Sérgio Conceição foi capaz de correr atrás do prejuízo, teve uma boa reacção, essa teoria desapareceu, as razões porque até aí nunca apareceu um Porto pró-activo e afirmativo na procura da vitória, foram outras.
Este é sempre um daqueles jogos em que é preciso mais qualquer coisa, mas também pelo passado nos confrontos entre os dois clubes, mais o facto do treinador do Benfica nunca ter ganho ao F.C.Porto, esperava-se e pedia-se um Porto ambicioso, a entrar forte, determinado, capaz de colocar o adversário em dificuldades, mas apareceu um Porto abúlico, na expectativa, conformado com o nulo e que só foi reactivo quando ficou em desvantagem.

Da primeira-parte não há muito a dizer... foi um jogo muito disputado a meio-campo, quelizento, muitas faltas, pouca qualidade, nenhuma oportunidade.

Se a primeira-parte foi muito fraquinha, a segunda dificilmente podia ser pior. Sem atingir grande qualidade, os segundos 45 minutos tiveram bastante mais motivos de interesse.
E se o Benfica veio diferente, para melhor, das cabines, para o F.C.Porto o intervalo não trouxe qualquer tipo de melhoria. A equipa de Sérgio Conceição voltou a não entrar bem e não só nunca foi capaz de pegar no jogo, impor-se, como não acompanhou a melhoria do adversário, permitiu que o conjunto do sonso Vitória estivesse por cima, dominasse, mostrasse mais argumentos. E se é verdade que Casillas não teve grande trabalho, também é verdade que eram os da Luz que se mostravam mais capazes, atacavam mais, era junto da baliza do F.C.Porto que o perigo rondava.

Assim, não admirou que aproveitando uma má abordagem do centro da defesa portista, Seferovic marcasse e desse vantagem aos lisboetas. Ainda havia tempo para alterar o rumo dos acontecimentos. O treinador dos Dragões que já tinha substituído Otávio por Sérgio Oliveira, substituiu Maxi por Corona - mais tarde sairia Soares para a entrada de André Pereira - e o F.C.Porto, apesar de nunca conseguir atingir os níveis que se exigiam, reagiu, reacção que se intensificou quando Lema foi expulso, acabou o jogo em cima do rival, a mostrar que tinha argumentos para conseguir outro resultado. Lamentavelmente, muito por culpas próprias, não conseguiu,

Notas finais:
Na época passada o F.C.Porto teve apenas duas derrotas, duas derrotas já têm os Dragões à 7ª jornada desta temporada. Que quem de direito aproveite a pausa que está aí para reflectir e perceber as razões porque depois de muito prometer no início do campeonato e de seguida baixar bruscamente de rendimento, quando parecia que estava novamente no bom caminho, a equipa voltou a ter uma prestação aquém das expectativas e com consequências que custam a engolir. Não porque esteja alguma coisa perdida, não está!, mas porque perder com um Benfica que mereceu ganhar, diga-se, mas precisou de fazer muito para ganhar. E como se viu quando apareceu um Porto melhorzito, estava perfeitamente ao alcance de um Porto normal.

Perder na Luz nos últimos anos não está nos hábitos do F.C.Porto.

A conversa de que quer Ópera vai ao S.Carlos ou espectáculo vai ao Coliseu, não é nova e como digo sempre, os adeptos do F.C.Porto são exigentes, mas percebem de futebol e são justos. Portanto, quando reclamam, mais que ter reacções de prima dona, própria de alguém que parece zangado com tudo e com todos - porquê, Sérgio? -, deve-se ponderar, analisar, ver se não têm razão. Quem sabe não se evitavam derrotas como a de ontem? Os sinais estavam aí...

E já agora, aproveite-se a oportunidade e estenda-se a reflexão à equipa B.

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