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domingo, 4 de novembro de 2018



Depois do Benfica ter perdido no dia anterior - Ajax, check; Belenenses, check; Moreirense, check - e contra um Marítimo claramente de tracção à rectaguarda, Sérgio Conceição apresentou uma equipa virada para o ataque - quatro homens na frente -, o mesmo onze que iniciou o jogo com o Feirense - Casillas, Maxi, Felipe, Militão e Alex Telles, Danilo e Óliver, Corona, Marega, Soares e Brahimi. E a primeira-parte do campeão nacional foi fraca. Nunca o conjunto que equipou de azul e branco foi capaz de se encontrar, superiorizar, desmontar a teia insular, chegar à frente com perigo - a única verdadeira oportunidade de golo foi do Marítimo, Casillas evitou que Joel marcasse - e assim não admira que na saída para o intervalo o marcador registasse um nulo que se ajustava ao desonrolar do jogo.

Na segunda-parte, apesar de não atingir grande brilhantismo, o F.C.Porto mesmo tendo desperdiçado mais um penalty - Marega permitiu a defesa de Amir. Manifestamente não acho que o maliano seja um bom marcador de penálties. Apesar de já ter falhado, continuo a pensar que deve ser Alex Telles  a bater -, não se deixou abater e principalmente depois de Otávio ter substituído Maxi - iam decorridos 67 minutos. Também entraram Herrera e Mbemba para os lugares de Soares e Brahimi, aos 74 e 79 -, tudo foi diferente. Passados 3 minutos de ter entrado, o jovem brasileiro concluiu uma grande jogada de ataque que começou em Brahimi, passou pelos calcanhares de Soares e Marega e terminou no fundo da baliza dos verdes/rubros. Um hino ao futebol. Passados poucos minutos, outra vez 3, outro hino, desta feita ao contra-ataque, colocou os Dragões a na frente por 2-0. Óliver recuperou a bola perto da área do F.C.Porto, correu com ela quase todo o campo, na hora certa tocou para Otavinho, este com o guarda-redes a tapar-lhe o ângulo, tocou atrasado para Marega concluir e com isso redimir-se do penalty falhado. Até ao fim nada de muito mais relevante aconteceu, Felipe podia ter feito o terceiro, já o tempo de desconto estava a esgotar-se quando Casillas foi posto à prova e mais uma vez evitou o golo.

Tudo somado, vitória que não merece contestação do F.C.Porto, numa primeira-parte aquém das expectativas e uma segunda bem melhor por parte do conjunto orientado por Sérgio Conceição.
Sérgio, mexeu bem, na altura devida e foi feliz. Otávio entrou com tudo, a tempo de ser o melhor em campo, apesar de Óliver também se ter exibido a um nível alto. Se tivermos em conta que Bazoer e Sérgio Oliveira, por exemplo, que estavam convocados e foram para a bancada, ficamos com a certeza que há no plantel portista alternativas credíveis que permitem ao treinador rodar e gerir sem correr grandes riscos, obviamente desde que não faça uma revolução.

Notas finais:
Mais uma vez o Mar Azul esteve em grande no apoio à equipa. Tem sido uma constante, mas importa sempre realçar e sublinhar.

Como é possível que Lucas Áfrico, naquela entrada bárbara sobre Corona, aos 26 minutos, tenha levado apenas um amarelo? Tecatito teve muita sorte...
Duarte Gomes, Dudu para os amigos, diz no chiqueiro da queimada que o amarelo foi bem mostrado... apenas porque o jogador do Marítimo não acertou em cheio em Corona. Uau!, agora partiste-me todo, Dudu...

Nota sobre o Hóquei em Patins, com passagem pelo Basquetebol.
Já disse ontem no facebook, repito aqui:
Toda a solidariedade para a equipa de Hóquei do F.C.Porto vítima de um assalto à mão armada. Ninguém chateou os ladrões e os beneficiários do roubo deliraram, festejaram como se não houvesse amanhã. Mas há e na volta cá vos esperamos.
Muito bem o treinador e o responsável pela secção. Ao contrário de Moncho que praticamente se limitou a apontar a dualidade de critérios dos árbitros, como se 33 faltas vs 13 para lance-livre, fosse coisa pouca num jogo de Basquetebol.
Fica registado para memória futura que no jogo de Hóquei não foram criadas as condições para que o banco do F.C.Porto tivesse a tranquilidade necessária.

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