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domingo, 7 de abril de 2019


O futebol, dentro e fora do campo, é entusiasmo, emoção, paixão, adrenalina no máximo, nervos à flor da pele. É natural por isso que às vezes hajam comportamentos desviantes e quando é assim, para quem se porta mal, existem regulamentos que devem ser aplicados, com rigor, isenção e critérios semelhantes.

Vem esta introdução a propósito do que aconteceu no final do jogo de Alvalade. Todos vimos que houve mosquitos por cordas, mas para árbitros, delegados, sem esquecer Comissão de Instrutores da Liga e Conselho de Disciplina - será que só reagem com queixinhas? Não viram nada? Não acham que as omissões, que são óbvias, devem ser questionadas e investigadas? -, não aconteceu nada? E que dizer da comunicação social, dos moralistas e de algumas virgens ofendidas, verdadeiros contorcionistas que estão sempre de baterias apontadas ao F.C.Porto, quando se trata dos Dragões, do nada faz um verdadeiro filme de terror, alimentam polémicas sem fim e que sobre o último Sporting - Benfica não tugem nem mugem? Nem uma palavra de condenação? Nem uma palavra de admiração por tudo que se passou não ter qualquer tipo de consequência?
Sabemos todos que o futebol português - comunicação social incluída - está capturado por um polvo gigantesco que apesar de sofrer alguns danos, continua forte, mas o que é demais é moléstia.

Após Moreira de Cónegos e para esvaziar qualquer polémica relacionada com um possível golo mal invalidado, por fora-de-jogo mal assinalado, o SLB com a ajuda dos seus propagandistas, criou um facto político falso, passando a ideia que a bola não entrou na baliza, logo a questão do golo invalidado nem se colocava. E resultou, o fundamental não se discutiu, discutiu-se o acessório.
Após Alvalade, a táctica foi semelhante: era preciso desviar atenções do fundamental, o vergonhoso comportamento dos jogadores do Benfica, logo uma fonte benfiquista de água inquinada, colocou na imprensa que Rafa tinha sido insultado - até as expressões vieram a público para ajudar a atenuar a reacção descabelada do jogador encarnado - e coitadinho, como não é de ferro, reagiu. Foi mais uma estratégia que teve sucesso, as consequências para Rafa foram mínimas, objectivo cumprido, ninguém quis saber do que disse a fonte sportinguista, Bruno Gaspar não insultou o seu colega de profissão.

O que diria a escumalha de quem temos estado a falar, se o F.C.Porto vencesse como venceu o SLB, em Santa Maria da Feira? Que vão eles inventar desta vez para desviar as atenções desta pouca vergonha? Será que vão dizer, num resultado tão desnivelado, para quê falar de um ou outro erro dos árbitros? Será que esquecerem o que disseram quando do F.C.Porto vs Portimonense?
Não sei, mas de certeza, vai ser uma noite de muito trabalho para as lavandarias, cartilheiros, freteiros e propagandistas ao serviço do SLB.

Ia dizer alguma coisa sobre o jogo de terça-feira, entre o Liverpool e o F.C.Porto, em particular sobre os ingleses e porque quase nada mudou na equipa de Klopp, repetir o que disse na época passada - Não sendo uma equipa perfeita, isso não existe no futebol, os reds são um conjunto recheado de grandes talentos, nos processos ofensivos são uma das melhores equipas do mundo, estão ao nível de um Real, Barça, PSG, Mancheter City ou Bayern. Mané, Firmino e Salah, formam um tridente atacante de superior qualidade, juntam a uma capacidade técnica elevadíssima, uma velocidade de pensar e executar que numa noite de inspiração pode causar danos às mais fortes e coriáceas defesas.  Se a estes craques, juntarmos um trio de médios de excelente nível, está quase tudo dito sobre a enorme montanha que a equipa de Sérgio Conceição vai ter de escalar. Escalará melhor se for uma equipa rigorosa, concentrada, compacta e organizada, coesa e solidária a defender, rápida a sair para o (contra-)ataque, de forma a ser capaz de aproveitar algumas deficiências nos processos defensivos que a equipa de Klopp tem.
Ninguém tem dúvidas que para contrariar o favoritismo e o poderio inglês, causar surpresa, deixar tudo em aberto para a segunda-mão, não chega um bom Porto, é preciso um super-Porto. Como é fundamental que todos os Dragões que forem chamados ao jogo estejam a um nível altíssimo. Mas dou a palavra a quem os conhece melhor e percebe muito mais de bola que eu: Carlos Carvalhal - para ler clicar na imagem.

E já que estou no JN, também podem ler a primeira vez de Joana Marques no diário da Invicta - para ler clicar na imagem.


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