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sexta-feira, 13 de março de 2020


Vá lá saber-se porquê e a mando de quem - alô, alô benfiquista de Paredes... -, Hélder Silva que até apresenta o Jornal da Tarde, apareceu a entrevistar Jorge Ferreira, o conhecido "Esquiça de Fafe" - AQUI Só que há realidades que só por ignorância lhe passaram ao lado e que explicam tudo. Como foi dito por Bruno Prata e Rui Malheiro e nem seria preciso, porque quem acompanha o futebol português sabe bem, o "Esquiça de Fafe" era muito fraquinho, incompetente até dizer basta, até a forma desengonçada de correr era alvo de gozo, mesmo entre os seus pares. E para além de não ter jeito para a coisa, e sobre isso há quase unanimidade, tinha outra característica que o distinguia, um histórico de favorecimentos ao Benfica que o novo Conselho de Arbitragem, nem com toda a boa vontade, podia pactuar. Portanto, desceu porque era um péssimo árbitro, ponto.
Assim, o que sobra daquela entrevista e que passou ao lado do entrevistador? Simples: como é possível que um árbitro com este currículo, no anterior Conselho de Arbitragem presidido por Vítor Pereira e que fazia parte o famigerado Ferreira Nunes, teve boas classificações, esteve perto de ser árbitro internacional? Já agora, como o processo está em investigação, esta pergunta terá de ser colocada pelos investigadores a quem de direito.
Concluindo, pode o "Esquiça de Fafe" tecer as mais tenebrosas teorias da conspiração para justificar a sua descida, mas elas são fáceis de explicar e tão óbvias que nem vale  apena repetir.
Curioso, mas não surpreendente, na entrevista, Hélder Silva ficou calado quando o "Esquiça" lhe disse e cito de cor: «Num Gafanha - FCP e já depois do jogo terminado, o 4º árbitro confessou-me que um dirigente do FCP tinha dito que era preciso fazer uma nova visita ao restaurante do meu pai». Então não se impunha uma pergunta óbvia: atendendo aos acontecimentos anteriores, fez queixa dessa ameaça à polícia, à APAF, Conselho de Arbitragem, Conselho de Disciplina?
Quando se é um ignorante na matéria e apenas se está interessado em criar um caso, corre-se o risco de fazer um papel muito triste.
É caso para dizer, Hélder Silva, quem te manda a ti, sapateiro, tocar rabecão?

Nota final:
Manuel José que também "botou faladura" no programa de ontem, está sempre a dizer que a memória já não é o que era, esquece-se facilmente dos nomes, mas há uma coisa que perdura: continua um grande ressabiado! E por mais voltas que dê ao texto, por mais histórias que conheça, mas que só insinua e nunca concretiza - quem tem cu tem medo -, a razão é apenas uma: o "Ti Manel Zé" não perdoa nunca ter sido convidado para treinar o FCP.

PS 1 - Adorei a carecterização da entrevista. Aquela camisola com o emblema de árbitro internacional... é a cereja em cima do bolo!

PS 2 - Só em Portugal é que este verdadeiro nabo da arbitragem se apresentaria como vítima do sistema e com direito a entrevista na estação pública de televisão.

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