Populares Mês

domingo, 30 de janeiro de 2022


Após uns dias de turbulência com a saída de Luis Díaz como pano de fundo, a que se juntou algumas ausências importantes, o F.C.Porto conseguiu manter-se na senda dos êxitos, a vantagem para os seus perseguidores - aconteça o que acontecer nos jogos de Sporting e Benfica -, segue o seu caminho que só não é sereno e tranquilo por culpa de algumas decisões de quem dirige o clube, decisões que, para mim, nem fazendo um enorme esforço, se tornam compreensíveis.

 

Os senhores que colocaram a SAD do F.C.Porto numa situação financeira dramática e por isso desfazem-se dos anéis a meio da época - um dos anéis era só o melhor jogador do F.C.Porto e do campeonato -, para salvar os dedos; são os mesmos que se atreveram a receber prémios de gestão, só o senhor presidente, em dois anos, recebeu quase 1 milhão de euros.
Renovam com o treinador na perspectiva de lhe darem mais e melhor matéria prima, logo no 1º ano, não só não lhe dão, como transferem os melhores. Depois resta-lhes fazer estátuas para o "amaciar"... 


Entrando com Diogo Costa, Bruno Costa, Mbemba, Fábio Cardoso e Wendell, Otávio, Grujic, Vitinha e Pepê, Fábio Vieira e Evanilson, o F.C.Porto encontrou um Marítimo bem organixado e posicionado, sempre pronto a sair para o ataque. Dragões por cima, com muita bola, mas com dificuldades em criar perigo, muito por culpa de algumas más opções e decisões. Só que de repente, uma brilhante jogada de combinação, terminou num golo espectacular de Evanilson, depois de uma assistência também ela notável de Otávio, iam decorridos 18 minutos. Poderiam ter empatados os insulares, após uma péssima abordagem de Mbemba e Bruno Costa. 

Portistas continuaram a trocar bem a bola, conseguiram algumas belas iniciativas, mas enfeitaram demasiado, muita cerimónia na hora de rematar e por isso a vantagem mínima foi-se mantendo. Era preciso ser mais objectivo e contundente nos últimos 25 metros.

O intervalo chegou com 1-0, resultado que castigava a forma demasiado adornada como a equipa de Sérgio Conceição abordava os lances de ataque.


Na segunda-parte, que se iniciou sem mexidas na equipa do F.C.Porto, com o resultado em aberto, era fundamental aumentar a vantagem. Logo no primeiro minuto Evanilson desperdiçou a possiblidade do 2-0. De seguida, um remate fraco de Otávio, tabelou em Pepê, golo do F.C.Porto. Sérgio Conceição, bem, mandou continuar a pressionar alto e o terceiro esteve à vista, valeu a excelente intervenção do guarda-redes dos madeirenses. Não marcaram os portistas, do nada, claramente contra a corrente do jogo, após um erro de Pepê a meio-campo, Marítimo reduziu, entrou no jogo. Injusto para os azuis e brancos.

O treinador do F.C.Porto mexeu, aos 63 minutos saíram Fábio Vieira e Pepê, entraram João Mário e Francisco Conceição, mas as melhorias não foram nenhumas. O futebol dos portistas continuava  demasiado tricotado, bem como pouco eficiente. Muita bola, pouco perigo.

Aos 71 entrou Zaidu e saiu Wendell - o brasileiro começava a sentir dificuldades para travar as investidas dos adversários -, o terceiro não aparecia, o espectro do empate pairava.

Já perto dos 90, saiu Bruno Costa, entrou Toni Martínez, o Marítimo tentou, não teve oportunidades, mas obrigou a equipa de Sérgio Conceição a ter até ao fim todas as cautelas.


Resumindo, vitória justa de um bom Porto até ao golo dos verde rubros. Depois...


Caixa de comentários


- Copyright © Dragão até à morte. F.C.Porto, o melhor clube português- Edited by andreset