Para a Taça de Portugal, entre dois jogos importantíssimos, Bayer Leverkusen - já ultrapassado e com um resultado que o deixa bem colocado para atingir os oitavos da Champions League - e Benfica - onde estará em causa muito mais que os três pontos -, o F.C.Porto deslocou-se até Anadia para defrontar a equipa local do 3° escalão do futebol português.
Amplamente favorito o conjunto de Sérgio Conceição, de início com Cláudio Ramos, Rodrigo Conceição, Fábio Cardoso, David Carmo e Wendell, Grujic, Bruno Costa e Otávio, Veron, Danny Namaso e Toni Martínez, entrou a trocar a bola atrás, quando soltou no espaço e na frente, marcou Danny Namaso a centro de Toni Martínez. O espanhol na jogada seguinte podia ter feito o segundo, não fez, mas não demorou a aumentar a contagem o conjunto campeão nacional. Passe açucarado de Otávio, domínio e excelente finalização de Veron.
Com dois golos de vantagem os portistas, hoje de amarelo, abrandaram, entraram em ritmo de treino, aproveitou o Anadia para dar um da sua graça. Só que Veron queria mostrar credenciais. Cláudio Ramos deu rapidamente com a mão em Otávio, este lançou com qualidade para a velocidade de Veron, o brasileiro disparou até à cara do guarda-redes e tocou para Toni Martínez fazer o terceiro.
Até ao intervalo nada de importante, as equipas regressaram às cabines com os Dragões com uma vantagem confortável e jogo praticamente resolvido.
No reinício o treinador do F.C.Porto fez uma substituição, saiu Rodrigo Conceição, lesionado e entrou Manafá, um regresso que se saúda.
Fábio Cardoso logo nos primeiros minutos fez o quarto golo, Veron falhou o quinto, boa defesa do guarda-redes, após uma magnífica desmarcação e excelente passe de Danny Namaso.
Ao minuto 58 tripla substituição na equipa do F.C.Porto, saíram David Carmo, Otávio e Danny Namaso, entraram Marcano, Bernardo Folha e Gonçalo Borges, a partir daí os Dragões baixaram o nível, perderam organização, valeu Cláudio Ramos a evitar por duas vezes o golo do Anadia.
Depois desse atrevimento da equipa da casa, portistas subiram um pouquinho, mas nada de relevante.
Ao minuto 78 entrou Evanilson e saiu Veron, a partida arrastava-se. Estava o jogo assim até que uma boa jogada de ataque e que foi desde um bom passe de Bernardo Folha, passou por um excelente cruzamento de Wendell e terminou com uma entrada fulgurante de cabeça de Toni Martínez para o quinto. O sexto não demorou, desta feita foi Bruno Costa a marcar.
Notas finais:
Vitória natural e tranquila do campeão, numa noite em que a equipa de Sérgio Conceição cumpriu a sua obrigação e objectivo de seguir para a próxima eliminatória.
Agora vamos descansar e depois preparar bem o jogo de sexta-feira.
Uma palavra para Cláudio Ramos. Guarda-redes de equipa grande é assim, pode não ter muito que fazer, mas quando é chamado marca presença, está lá faz a diferença. Parabéns.