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quarta-feira, 28 de dezembro de 2022


No regresso do campeonato e sem qualquer margem de manobra, o F.C.Porto defrontou e goleou o Arouca por 5-1, resultado que podia e devia ser mais dilatado.


Com Diogo Costa, João Mário, Fábio Cardoso, Marcano e Wendell, Otávio, Grujic, Uribe e Galeno, Veron e Taremi, o conjunto de Sérgio Conceição não podia ter começado melhor. Logo no 1° minuto, remate para golo da surpresa Veron - era o jogador mais avançado com Taremi por trás -, defesa do guarda-redes, na ressaca a bola encontrou Otávio e entrou. Não se acomodaram os azuis e brancos, foram à procura do 2°, tiveram várias jogadas perigosas, faltou muito pouco para que a vantagem aumentasse.

Após 10 minutos muito bons e um pequeno hiato por mérito do Arouca que ajustou, dificultou e até podia ter marcado, aos 17 após uma jogada de ataque de compêndio, excelente combinação entre Veron e Teremi, com o iraniano a aumentar a vantagem.
O jogo estava mais aberto, o conjunto de Armando Evangelista a procurar reagir, os Dragões sempre que podiam saíam com perigo.
Grujic podia ter feito melhor à passagem da meia-hora, Não demorou a surgir o 3°. Lançado na profundidade, Taremi ganhou a frente e fez golo.
Em cima do intervalo o mesmo jogador desperdiçou uma claríssima oportunidade para fazer um hat-trick, o 4° do F.C.Porto.

Assim e no final dos primeiros 45, uma excelente exibição do campeão e como corolário uma vantagem de três golos que ainda podia ser mais alargada.

Depois de uma primeira-parte muito bem conseguida, importante não relaxar, procurar aumentar o resultado. Que só não aconteceu por milagre aos 47, aconteceu no minuto 50, novamente pelo suspeito do costume, Mehdi Taremi.

Continuou a jogar bem e a procurar mais golos o conjunto de Sérgio Conceição, mas faltava alguma clarividência, definir melhor, assentar, não inventar. Galeno falhou por pouco o 5°, voltou a estar perto golo passados poucos minutos, golo que entraria aos 69. Um passe de Taremi para Toni Martínez sofreu um desvio do defesa do Arouca para a sua baliza. Toni que marcou, mas o golo foi invalidado, estava adiantado. Quando se esperava o 6º dos azuis e brancos, asneira grossa de Pepê, perdeu a bola em zona proibida, reduziu o conjunto visitante.

Aos 69 minutos saíram Uribe, Veron, Galeno, entraram Eustaquio, Pepê e Toni Martínez. Mais tarde, minuto 83, saíram João Mário e Taremi, entraram Rodrigo Conceição e Namaso

Com as substituições o jogo do F.C.Porto perdeu alguma fluidez, qualidade, Marcano marcou, mas não valeu por fora-de-jogo - devia ter entrado na cabeçada de Fábio Cardoso. Toni Martínez desperdiçou incrivelmente mais um golo, o jogo terminou com a goleada que ainda podia ter sido bem mais expressiva.


Resumindo, regresso em grande dos campeões ao campeonato, com algumas exibições individuais de alto nível, num colectivo que funcionou muito bem quase o tempo todo.



Um jornal casa vez mais sectário, fundamentalista, extremista.

Com este critério editorial Jorge Nuno Pinto da Costa tinha sido, pelo menos, 30 vezes o homem do ano. Quantas vezes foi?
Sendo o futebol sénior o que verdadeiramente importa, o que ganhou Rui Costa? Bola, como dizia o outro, o treinador que ele despediu.
- Bonzinho, dizer para teres vergonha na cara seria pura perda de tempo. Nunca tiveste, nunca vais ter. Nunca vais passar de um freteiro, recadeiro, cartilheiro, um comissário ao serviço do Benfica.
Se queriam dar o prémio a alguém do Benfica, ó morcão, davam a alguém fora do futebol, ao Fernando Pimenta como deram ao Miguel Oliveira. 

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