terça-feira, 6 de dezembro de 2022
Com muitos casos e polémicas pelo meio, todas com origem em Cristiano Ronaldo - começou com a entrevista a Piers Morgan, passou pela rescisão com o Manchester United, continuou com as palavras pouco simpáticas para com o seleccionador, terminou na ida ou não para a Arábia Saudita -, Portugal goleou a Suíça e está com toda a justiça nos quartos do mundial.
Entrada muito tremida da equipa de Fernando Santos, soltou-se pela primeira vez numa subida de Pepe, na segunda fez golo, um grande golo de Gonçalo Ramos.
Após chegar à vantagem a equipa portuguesa melhorou, num canto Pepe subiu ao terceiro andar e fez o 2°. A Suíça estava obrigada a reagir, reagiu, a baliza de Diogo Costa correu perigo, mas não passou muito tempo até Gonçalo Ramos falhar um golo cantado quando se isolou e ficou na cara do guarda-redes.
Até ao intervalo Portugal mais perigoso e melhor no jogo, mas nada mais aconteceu
Com dois golos de vantagem era fundamental não inventar, manter a concentração e organização, defender e contra-atacar bem. E não podia começar melhor a etapa complementar para Portugal. Cruzamento de Diogo Dalot, para a entrada ao primeiro poste de Gonçalo Ramos, estava feito o terceiro golo da equipa das quinas. Não demorou muito tempo até que numa jogada de compêndio que começou num toque de calcanhar de Otávio para João Félix, passe para Gonçalo Ramos, este assistiu Raphael Guerreiro e estava feito o 4º.
Num canto e numa má abordagem defensiva da equipa portuguesa, a Suíça reduziu - para memória futura: não se podem sofrer golos destes.
Era preciso deixar de pensar que o jogo tinha terminado, importante acordar e voltar ao jogo.
Portugal voltou. Bola recuperada no meio-campo - Otávio ou Bernardo? -, chegou a João Félix, passe para Gonçalo Ramos e hat-trick do jogador do Benfica e 5º de Portugal.
Quase de seguida entraram Ricardo Horta, Vitinha e Cristiano Ronaldo, saíram Otávio, João Félix e Gonçalo Ramos. Depois Bernardo Silva deu lugar a Rúben Neves.
Para tudo terminar em beleza, Rafael Leão que tinha pouco antes para o lugar Bruno Fernandes, fez um golo extraordinário e fechou o resultado numa goleada de 6-1.
Com um jogo muito acima daquilo que tem produzido nos últimos tempos, com muitos jogadores com grandes exibições potenciadas por colectivo forte, Portugal carimbou a passagem aos quartos-de-final com um brilhantismo que nem os mais optimistas esperariam.
Agora frente a Marrocos, em que é favorito, Portugal precisa provar em campo esse favoritismo. Não inventar no banco nem dentro das quatro linhas, é o primeiro passo. Ser humilde - que ninguém se coloque em bicos pés, nada de vedetismos, já basta o que basta -, respeitar o adversário é o segundo, jogar colectivamente para que novamente as individualidades possam sobressair.
Nota final:
Ó Tadeia tu nunca vês o Otávio? Olha que ele é pequeno, mas só na altura. No resto é um gigante e se não vês ou és cego ou não percebes nada bola... para não dizer que tens qualquer pedra no sapato em relação ao jogador do F.C.Porto.