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sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

 

Não podia ter começado melhor o jogo para Portugal. Futebol simples, passe de Pepe para a profundidade de Diogo Dalot, drible e assistência para o remate de Ricardo Horta que abriu o activo.A Coreia do Sul empatou, mas não valeu, o coreano estava fora-de-jogo. Ficou o aviso, frente a uma equipa portuguesa que deu a iniciativa ao adversário, limitava-se a esperar, raramente saía para o ataque.

De canto, com a bola a bater em Cristiano Ronaldo e a ficar à mercê de um coreano que sozinho na cara de Diogo Costa, empatou. Fez-se justiça, o golo castigava a postura passiva da equipa de Fernando Santos.
Ronaldo continuava muito lento a sair da posição irregular, as dificuldades da equipa das quinas para aparecer na frente com perigo era notórias, só num lançamento longo de Diogo Costa, o guarda-redes asiático foi chamado a intervir.
Nos últimos 10 minutos Portugal finalmente apareceu a jogar ao nível que se lhe exige, Cristiano Ronaldo falhou uma boa oportunidade para desempatar, o intervalo chegou com os portugueses por cima e a merecerem outro resultado.

A equipa portuguesa não sofreu alterações para a segunda-parte e entrou a dominar. Mais bola, mais iniciativa, mais ataques, mas faltava acutilância na frente de ataque. Pior, a tentação de jogar para Ronaldo, prejudicava a equipa de Portugal.
Aos 65 minutos saíram Matheus Nunes, Rúben Neves e o aziado Cristiano Ronaldo - quando se alimenta uma tese, absurda, de um record patético, como se marcar mais golos em cinco mundiais tenha alguma coisa a ver com os golos marcados apenas num -, entraram João Palhinha, Rafael Leão e André Silva. Portugal demorou a voltar ao bom início da segunda-parte, tardou a encontrar o ritmo correcto.
Bernardo Silva e William Carvalho entraram para os lugares de Vitinha e João Mário aos 82 minutos, a qualidade de jogo continuou baixa, num canto a favor de Portugal, equipa portuguesa muito mal na abordagem ao lance, descompensada, permitiu que Son corresse 70 metros com a bola, assistisse para o segundo golo da Coreia do Sul. 

Nota final
Talvez a derrota até tenha sido injusta, mas a forma relaxada, mesmo desleixada, como a equipa portuguesa jogou durante grande parte dos 90  minutos, teve como corolário a derrota. mesmo que o principal objectivo de passar aos oitavos e no 1° lugar no grupo tenha sido conseguido. Se é preciso ter sempre o espírito correcto, num campeonato do mundo nem se fala.
O paradigma dessa falta de atitude é Rafael Leão. Talvez não goste de ser suplente, mas não é com prestações de prima dona que se prova que se merece ser titular.
Quando já havia muita euforia, já se falava em título mundial, que esta derrota sirva para todos caírem na real, de reflexão para a forma de abordagem aos jogos.


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