O F.C.Porto enfrentou o Casa Pia no estádio nacional em Oeiras e empatou a zero, apesar de ter jogador com mais um jogador quase uma hora.
Com Diogo Costa, João Mário, Fábio Cardoso, Marcano e Wendell, Otávio, Grujic, Uribe e Galeno, Veron e Taremi, entrada forte do F.C.Porto, domínio e superioridade clara, boas jogadas de aproximação à baliza adversária, mas sem golos, apesar do perigo rondar várias vezes a baliza dos lisboetas.
Na primeira vez que saiu de trás iam decorridos 19 minutos, o Casa Pia criou um lance de perigo.
Com o meio-campo portista a demorar a soltar, sem conseguir agarrar o jogo, a partir do meio da primeira-parte, os gansos foram equilibrando, Porto perdeu gás, discernimento, deixou de ser perigoso.
Em cima do intervalo entrada duríssima de Lucas sobre Galeno, vermelho, Casa Pia com menos um.
Dragões carregaram, mas o jogo chegou ao final dos 45 empatado a zero, resultado que, tudo somado, era justo.
O campeão entrou a prometer muito, mas a promessa durou cerca dos 20 iniciais e o tempo de desconto.
O F.C.Porto demorou uma eternidade a vir para a segunda-parte, veio com Pepê no lugar de Uribe e com vontade, mas trapalhão, complicativo, a querer fazer tudo muito depressa...
A primeira oportunidade surgiu aos 57 minutos.
Aos 60 minutos entrou Toni Martínez e saiu Veron, de seguida Taremi sozinho falhou clamorosamente, idem para o espanhol, enquanto Galeno queria fazer tudo sozinho.
Aos 70 minutos Toni Martínez falhou outro golo cantado, enquanto Grujic o melhor dos portistas dava lugar a Eustaquio. E alguns jogadores, Otávio particularmente, mas também Pepê e Taremi, persistiam em complicar em vez de simplificar. Entretanto valia agarrar ostensivamente sem a consequente sansão disciplinar.
Aos 80 saiu Wendell e entrou Namaso, saiu João Mário, entrou André Franco.
O F.C.Porto carregou, dominou totalmente, mas por ineficácia, más decisões e opções, porque foi incapaz de capaz de marcar um golo, perdeu dois pontos, num deslize comprometedor.
Sem deixar de realçar a forma como o Casa Pia se bateu, os campeões nacionais só podem queixar-se de si próprios
Tanta parra e nenhuma uva.
Quando temos estes jogos amarrados, jogos em que temos uma posse de 90%, o adversário só defende e defende com todos, para além de não conseguirmos atacar pelas laterais tanto quando devíamos, nem ter jogadores que fossem à linha e cruzar com critério, nota-se a falta daqueles jogadores que num lance de génio, fazem a diferença, decidem.
Quando uma equipa que luta pelo título perde 9 pontos, 3 com Rio Ave e 2 nos jogos com Santa Clara, Estoril e Casa Pia, fica numa situação muito difícil...