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sábado, 28 de janeiro de 2023


À procura de ganhar pela primeira vez após quatro finais perdidas - duas já com Sérgio Conceição no banco -, o F.C.Porto com Cláudio Ramos, João Mário, Pepe, Marcano e Wendell, Otávio, Uribe, Eustáquio e Galeno, Pepê e Taremi, venceu por 2-0 o Sporting, finalmente acabou com o estigma, vai colocar no Museu a taça da liga, também conhecida como taça da carica ou taça Lucílio Baptista.

F.C.Porto entrou bem, marcou cedo. Cruzamento de Pepê, Eustaquio recebeu fora da área e atirou a contar, Dragões em vantagem. Reagiu o Sporting, até fez golo, bem invalidado pelo VAR. Mas ficou o aviso a um campeão pouco compacto e a permitir alguns ataques perigosos. Depois do golo, portistas em vez de se galvanizarem, ficaram menos positivos, com dificuldades em ter bola e com um guarda-redes muito nervoso, só saíam por Galeno.
Aos 36 minutos bola na barra e no poste de Cláudio Ramos, Sporting bem por cima, F.C.Porto mal. Incapacidade de ter bola, construir jogadas, pior dando muito espaço - culpa de ter três jogadores na primeira zona de pressão que eram facilmente ultrapassados, abrindo um buraco que o meio-campo leonino aproveitava, abria nas laterais por onde entravam à vontade os jogadores leoninos -, o empate esteve à vista por várias vezes.

O intervalo chegou com o F.C.Porto em vantagem, mas pelo que aconteceu depois do golo de Eustaquio, o Sporting não merecia ir para as cabines a perder. 
É incrível como uma equipa entra bem, marca e depois de marcar desaparece, baixa de forma assustadora o nível, deixa de jogar.

Para a segunda-parte Dragões entraram com os mesmos onze, Sporting com iniciativa, mais agressivo, portistas macios e erráticos a definir e a passar.
Entretanto desde o início da etapa complementar a zona de pressão mudou, apenas Taremi na frente, depois uma linha de cinco que se desdobravam na tentativa de contrariar as saídas leoninas.
Cerca do minuto 60, Porto mais equilibrado, mais capaz de sair com algum critério, construir boas jogadas, melhorou, jogo mais repartido.
Ao minuto 72, duplo amarelo a Paulinho, Sporting com 10.
Pedia-se cabeça fria aos jogadores do F.C.Porto, não reagir a provocações, aproveitar a vantagem numérica para tentar fazer o segundo golo.
Zaidu substituiu Wendell aos 78 minutos, campeão naturalmente mais confortável, era preciso aproveitar os espaços e "matar" o jogo. Após uma grande jogada pela direita, mais um bom cruzamento de Pepê, Marcano ao segundo poste fez golo. Dragões com tudo para finalmente vencer a taça da liga.
Ao minuto 88 entraram Bernardo Folha e Gonçalo Borges, saíram Eustaquio e Pepê.
Já nos descontos, uma má entrega de Uribe podia ter custado caro, mas não aconteceu nada.
Ainda entraram Fábio Cardoso e Namaso, saíram Pepe e Taremi.
O jogo não podia acabar sem um burburinho. Otávio caiu, árbitro não interrompeu o jogo, quando interrompeu os jogadores do Sporting rodearam o "Baixinho", confusão que felizmente não durou.

Nada mais a realçar, num jogo que não foi brilhante e que o F.C.Porto, longe de fazer um bom jogo, acaba por ganhar com justiça.

Pronto, já temos uma taça da liga, agora vamos ao que verdadeiramente interessa... obviamente, campeonato, Taça de Portugal e sem esquecer um brilharete na Champions, com uma chegada aos quartos-de-final numa eliminatória em que o F.C.Porto não é o favorito frente aos italianos do Inter.

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