C.S.Marítimo 0 - F.C.Porto 2. Nem uma arbitragem deplorável que permitiu tudo, evitou a vitória dos Dragões
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023
Correndo atrás do líder que tinha mais dois jogos disputados - agora só tem um - e ganhos, ao F.C.Porto só a vitória interessava frente ao Marítimo no tradicionalmente difícil estádio dos Barreiros.
Com Diogo Costa, João Mário, Pepe, Marcano e Zaidu, Otávio, Uribe, Bernardo Folha - grande surpresa - e Galeno, Pepê e Taremi, os Dragões venceram a batalha da Madeira, continuam na luta pelo principal objectivo da época, o bicampeonato.
Primeiros 15 minutos, Porto a procurar o ataque, muitas vezes de forma atabalhoada, Marítimo muito agressivo e a tentar condicionar a saída portista, Fábio Veríssimo a permitir o jogo duro dos madeirenses. Era um fartar vilanagem por parte do árbitro, valia tudo.
Com os campeões a acusarem a dureza dos insulares, incapazes de pegar no jogo, gizar jogadas com princípio, meio e fim e alguns jogadores mal - Taremi e Pepê, principalmente -, o Marítimo até foi mais perigoso, esteve mais perto do golo.
Bernardo Folha levou dois amarelos, foi expulso, idem para Sérgio Conceição e o seu adjunto Vítor Bruno - os jogadores madeirenses tiveram entradas muito mais duras, a primeira expulsão tinha de ser de um jogador do campeão. Inacreditável, mas verdadeiro.
Moreno que já devia ter sido expulso antes, pensou que podia continuar a distribuir lenha a torto e a direito, mas nem toda a complacência do incompetente Veríssimo podia deixar passar uma entrada daquelas, também foi expulso, duas equipas com 10 - estávamos a assistir a um verdadeiro show do pior árbitro português.
O intervalo chegou com o nulo no marcador, resultado que se ajustava, num jogo com uma arbitragem deplorável e com o F.C.Porto a ser vítima de um péssimo árbitro e das campanhas miseráveis no pós final da taça da liga, perante o silêncio dos principais dirigentes do F.C.Porto.
Ao intervalo saiu um inoperante Taremi, entrou Evanilson. Numa jogada bem trabalhada, F.C.Porto chegou à vantagem, grande golo de Wendell, iam decorridos 5 minutos.
Em vantagem os azuis e brancos melhoraram, ao contrário do jogo de sábado não abrandaram, tiveram posse e domínio, com mais espaço, aproveitaram bem, aumentaram a vantagem. Pepê, que melhorou muito no início da segunda-parte, assistiu Galeno para o 2° golo.
Entretanto a agressividade madeirense continuava, valia agarrar em jogadas potencialmente perigosas, entrar a varrer, tudo servia para travar os jogadores do F.C.Porto com Veríssimo a não fazer nada.
Aos 63 minutos André Franco substituiu Otávio, Dragões perto do terceiro.
A partir do minuto 70 os portistas perderam algum fulgor, aproveitou o Marítimo para chegar à frente, mas sem criar grande perigo.
Aos 83 saiu Wendell e entrou Zaidu,
Já nos descontos saíram Galeno e Pepê, entraram Fábio Cardoso e Gonçalo Borges, nada de mais importante aconteceu, o jogo terminou a vitória dos campeões por 2-0.
Resumindo, num jogo em que Fábio Veríssimo mostrou a quem ainda tinha dúvidas, que é um péssimo árbitro, hoje disciplinarmente foi um desastre, o F.C.Porto saiu vivo dos Barreiros, venceu com toda a justiça, graças a uma boa segunda-parte em que até ao minuto 70 jogou muito bem.
Seguimos, apesar desta miserável arbitragem e que devia merecer da parte do F.C.Porto uma posição dura. Não podemos continuar a ficar calados, deixar passar a ideia que somos beneficiados quando somos, como se viu esta noite, claramente prejudicados. Por muito menos os nossos rivais rasgam as vestes, gritam, choram, queixam-se, vitimizam-se.
Fábio Veríssimo fez tudo para acabar com as aspirações do F.C.Porto neste campeonato.