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domingo, 8 de outubro de 2023

Não vou discutir os 2 cm, mas a linha do fora-de-jogo não está paralela à linha da área 


No regresso ao campeonato depois da derrota na Luz a que se seguiu outra muito injusta frente ao Barcelona, para a Champions League, o FCP defrontou e venceu o Portimonense por 1-0


Porto entrou forte, dominador, ameaçou, chegou cedo à vantagem, marcou Evanilson aos 9 minutos. Tudo para partir para um bom jogo e uma vitória tranquila.
A equipa de Sérgio Conceição até prometeu, procurou o 2°, fez bem, chegou com facilidade à área dos algarvios, mas a incapacidade para marcar continuou a ser notória.
Porque a diferença mínima não se alterou, a equipa perdeu discernimento, as coisas passaram não sair bem, o futebol atabalhoado e previsível voltou, voltaram os toques e toquezinhos inócuos, o intervalo chegou com a vantagem portista por 1-0. 
Era uma vantagem justa, mas deixava o jogo em aberto para a etapa complementar.

Ao intervalo saiu Alan Varela e entrou Eustaquio.
Logo aos 49 minutos Pepê voltou a falhar na cara do guarda-redes - está a tornar-se uma constante. Logo de seguida foi Baró a perder-se em rodriguinhos e falhar. Pepê bem colocado, insistiu, mas desta feita foi o guarda -redes a fazer uma grande defesa. Aos 59 minutos Diogo Costa salvou os Dragões frente a um jogador isolado.
Quando pela vez houve um lance de bola parada bem construído, o golo só não apareceu por acaso.
Aos 64 minutos saíram Baró - compreensível a sua entrada de início após a asneira no jogo com o Barça, outra decisão seria "matar" o jogador, mas fica claro que Baró ė pouquinho na equipa portista - e Taremi, entraram Iván Jaime e Galeno.
Mais uma excelente jogada de ataque, tudo bem feito, mais um golo incrivelmente falhado por Pepê. Aos 70 Iván Jaime imitou o brasileiro. Até Eustaquio levou com uma bola nas costas que podia ser golo. Assim fica difícil...
Aos 76 saiu Evanilson entrou Toni Martínez.
Uma burrice de David Carmo, à regional, segundo amarelo, bem mostrado, foi expulso, Dragões com 10 para 6 minutos finais, mais os descontos. Entrou Sánchez saiu Nico. E um jogo que podia ter sido fácil, complicou-se, acabou com os azuis e brancos a defenderem a diferença mínima. Tudo por culpa própria de uma equipa que junta uma eficácia confrangedora a alguns jogadores muito dados a paragens cerebrais - hoje foi David Carmo. Isto tem de ter consequências, acabar de uma vez por todas. Não estamos a falar de miúdos dos iniciados. 
Já quando só procurava segurar os três pontos, um contra-ataque que começou em Wendell, continuou em Galeno e Toni Martínez finalizou, mas foi anulado pelo VAR e por... 2 cm! 

Salvaram-se os três pontos em mais um jogo do campeonato que terminou com uma vitória por um golo de diferença.

A quantidade de cantos e livres no último terço que o FCP dispôs, sem consequências para o Portimonense, é algo que devia ser estudado.



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