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terça-feira, 30 de setembro de 2008


Nunca tive dúvidas que o Arsenal era melhor que o F.C.Porto e portanto, tinha consciência que seria um jogo muito difícil e um verdadeiro teste de fogo. Agora, nunca pensei sofrer uma derrota tão pesada e que a imagem que o F.C.Porto, este Portinho de Jesualdo, ia deixar em Inglaterra, fosse tão pobre e ao nível de uma equipa de terceira categoria. O Campeão Português foi uma equipa que conquistou a pulso, muito prestígio na Europa do futebol e não pode, desta maneira, desbaratar todo esse prestígio, apresentando-se desta forma. Não serve argumentar, que é uma equipa nova, que vários jogadores não têm experiência na L.Campeões. O F.C.Porto tem de competir sempre no mais alto grau de exigência, porque a isso o obriga o seu prestígio e o seu orçamento. Para ser competitivo apenas para consumo interno não é preciso gastar 60 milhões de euros por época. É um exagero é um desperdício!
Também é preciso que a letra - discurso de Jesualdo - comece a dizer com a careta - exibição -. Não se pode dizer que se vai jogar para ganhar e depois acontecer isto.
Não se pode descer tão baixo.
Porque aconteceu? Porque para além da superioridade do Arsenal, a equipa portista apareceu a jogar abaixo dos mínimos,
muito atrás, ocupando mal os espaços, não sendo capaz de ter e trocar a bola, e com o lado esquerdo, a ser um desastre total. Era uma equipa frágil, também, sob o ponto de vista psicológico e isso notou-se logo após o golo dos londrinos, com a equipa azul e branca a cair e nunca mais ser capaz de se levantar. O resultado acabou por ser lisonjeiro para o F.C.Porto; podiamos ter saído do Emirates Stadium com uma goleada histórica!
Foi tudo tão mau que não quero arranjar bodes expiatórios, mas tenho de colocar uma questão: o que ganha o F.C.Porto com Benítez em vez de Lino? Ganha defensivamente? Não! Ganha ofensivamente? Não! Porque raio joga o Benitez, então? Mistérios, marca Isidoro!...
Ah!, com o argentino, B.Alves, joga claramente menos que o habitual, tal a preocupação que tem, com as falhas do seu colega do lado esquerdo.
Os menos maus foram Lisandro que lutou como um desalmado e T.Costa que cumpriu bem as suas funções.
Notas finais: tenho consciência que o F.C.Porto não tem capacidade para ombrear com os melhores da Europa, mas pensava eu, que eramos capazes de dar pequenos passos, para nos aproximarmos.
Estava errado, lamentavelmente, estava errado. Demos foi um grande passo atrás e assim... resta-nos pensar pequenino e não ter ilusões.
Domingo temos outro jogo muito importante. Seremos capazes de dar a volta por cima e mostrar a verdadeira raça do Dragão? Têm a palavra Jesualdo e os jogadores. A margem de manobra está a encurtar.

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