quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Quem olhar para as capas dos dois jornais lisboetas, tenderá a atirar-se contra o Record e a achar normal a capa de A Bola.
Mas para mim, o que parece, não é!
Se sobre o Record não vou dizer nada, por uma questão de higiene mental, mas também, porque aquilo é lixo tóxico e eu não tenho luvas e máscara, para manusear esse tipo de lixo, já quanto ao jornal vermelho o caso muda de figura e é importante dizer o seguinte: a primeira impressão, é que A Bola dá ao F.C.Porto o destaque que o Campeão português merece e justifica, com a vitória sobre o Arsenal e o consequente, primeiro lugar do Grupo G.
Mas se repararmos bem e logo na capa, por baixo das letras garrafais, está a alusão à forma como os ingleses se apresentaram no Dragão - sem vários titulares -, e isso, é uma forma subtil, de menorizar os méritos do clube portista, quer na vitória quer na conquista do primeiro lugar no Grupo. Quem tiver dúvidas, basta ler o jornal, onde isso fica claramente demonstrado.
Três exemplos: na crónica do jogo, Vítor Queirós diz e cito:« há uma grande diferença entre ganhar ao Arsenal ou a um jardim infantil»
Alexandre Pereira no interior diz: « o Arsenal apresentou equipa de terceira»
O director em editorial, usa um sofisma e diz:«bem sabemos que há uma maneira bem portuguesa de analisar o caso:- mal feito fora, contra os júniores do Arsenal...-
Portanto e concluindo: se nós portistas, não os conhecessemos bem, até poderiamos pensar que não está nada por trás daquela frase, que se segue às letras garrafais, como os conhecemos de gingeira - como se diz no Porto - já não nos enganam.
Record e A Bola, é tudo farinha do mesmo saco!