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sábado, 31 de janeiro de 2009



Este é um daqueles jogos que exíge um grande Porto e um daqueles jogos que pode valer um título.
Em primeiro lugar, porque uma vitória mantém o F.C.Porto na liderança e o Tricampeão na liderança, causa uma grande perturbação nos rivais e obrigará o Benfica, quando na jornada seguinte se deslocar ao Dragão, a ter de jogar para ganhar e não ficar à espera, na espectativa, a jogar no contra-ataque, como certamente aconteceria, se estivesse na frente da tabela classificativa.
Depois, porque para além de ser uma equipa difícil e a jogar em casa, o Belenenses tem um treinador que obriga os seus jogadores a darem sempre tudo, às vezes até de mais, ao ponto de se dizer, que jogos contra as equipas de Jaime Pacheco, a canela vai até ao pescoço.
E meus amigos, com o tempo que está, com o relvado pesado e propício ao choque, eles vão sentir-se como peixe na água, em especial Diakité - na época passada ao serviço do Boavista e contra o F.C.Porto, foi expulso por uma entrada brutal - que não é nada meigo.
Também, porque o facto de três jogadores influentíssimos do F.C.Porto - Lisandro, Hulk e Fucile - estarem com 4 amarelos, o que mesmo sem querer, mexe com o subconsciente, condiciona e pode inibi-los, de dar tudo, com medo de ao levarem um cartão amarelo, ficarem de fora do clássico contra o rival Benfica.
Finalmente, porque o árbitro Duarte Gomes, o morango sem açúcar, gosta de protagonismo, de ser a vedeta do espectáculo, de apitar por tudo e por nada e como é óbvio, isso prejudica a equipa que quer ganhar e para quem um empate é um mau resultado.
Tudo somado e para enfrentar uma partida com este grau de dificuldades, só um F.C.Porto de mangas arregaçadas, com caráter, determinado e preparado para tudo, pode sair incólume da batalha de Belém. Um F.C.Porto acomodado, pouco determinado, sem a atitude e o espírito correcto, pode até ganhar, mas vai correr grandes riscos e vai sofrer muito.
É nestes jogos que se vêem as grandes equipas e os grandes jogadores. É a hora de mais uma vez, esta equipa e estes jogadores, dizerem presente.
Têm a palavra os profissionais dos Dragões.

O árbitro é o já citado Duarte Gomes, auxiliado por Pedro Garcia e por José Lima. Este moranguito, arbitrou o F.C.Porto na 12ª jornada e volta na 16ª jornada, o que não deixa de ser curioso...

Convocados do F.C.Porto:
Guarda-redes: Helton e Nuno,
Defesas: Fucile, Rolando, B.Alves, Cissokho, Stepanov, P.Emanuel e Sapunaru,
Médios: R.Meireles, Lucho, Mariano, T.Costa, Guarín e Fernando,
Avançados: Farías, Hulk, Lisandro e C.Rodríguez.

Antevisão de Jesualdo:
Belenenses:
«Vamos trabalhando sempre com o objectivo de chegar ao final do campeonato em primeiro lugar. As lideranças pontuais são importantes, apenas porque se trata de uma posição a que estamos habituados. Sabemos que o trajecto futuro é complicado, pois ainda há muitos jogos por disputar, mas sinto efectivamente que ganhámos capacidades e estamos melhor preparados agora para enfrentar essa situação do que nos encontrávamos há uns tempos. Vamos defrontar uma equipa forte, que vem de dois grandes jogos frente ao Benfica e se apresenta nesta altura mais equilibrada e com uma maior agressividade. Antevemos, por isso, uma partida com um grau de dificuldade elevado, num terreno em que ainda por cima não se perspectivam as melhores condições.»

Andrés Madrid:
«O Andrés Madrid é um jogador que nos traz conforto em relação às saídas do Pelé e do Bolatti. Tem um trajecto no Sp. Braga que todos conhecem, já trabalhou comigo e pode integrar-se rapidamente. Entendemos, portanto, ser uma boa solução para ajudar o F.C. Porto.»
Liderança é desafio:
«Ser Campeão de Inverno é de alguma forma irrelevante. É um hábito falar-se na classificação e fazerem-se balanços em determinados períodos da temporada. Terminámos a primeira volta na liderança, o que é bom e confortável e comprova as nossas capacidades, mas é ao mesmo tempo um desafio, pois só vale de alguma coisa se no final permanecermos nessa posição.»

Arbitragens
«O F.C. Porto não tem por linha de orientação pressionar os árbitros. No entanto, há momentos em que é preciso desabafar alguns sentimentos e fazer certas análises; no fundo, mostrar que estamos atentos. Mantenho a minha ideia no que diz respeito a esta questão: Quanto maior tranquilidade e competência existir na organização do futebol, melhor os árbitros se sentirão. Tenho uma grande consideração por Duarte Gomes, sei que é um árbitro competente (que tem dias bons e maus, como todos nós) e espero que no jogo de amanhã [domingo] esteja ao nível das suas capacidades.»

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