domingo, 1 de fevereiro de 2009
Era, pelas razões conhecidas e expostas no post anterior, um jogo de capital importância para o F.C.Porto. Conscientes dessa responsabilidade e sabendo que depois da vitória do Benfica na noite anterior, só ganhando em Belém, reassumiriam a liderança da Liga Sagres, os profissionais do Dragão, mostraram desde o início ao que iam, entraram com tudo e aos 23 minutos, tinham o jogo praticamente ganho. Com Hulk em grande, jogando no meio, mas derivando para a direita, o Tricampeão foi, pelos pés do jovem brasileiro, criando várias jogadas de golo, que Lucho primeiro e Mariano depois, desperdiçaram de forma incompreensível. Mas apesar do Belenenses ter começado a despertar e a ensaiar alguns lances que levaram perigo à baliza portista, o golo merecido, do conjunto hoje, de azul celeste, apareceu aos 20 minutos, numa jogada muito boa de Mariano com um cruzamento com conta, peso e medida, que Hulk, o Incrível Hulk, não desperdiçou aparecendo muito bem ao segundo poste. Com o segundo golo logo a aparecer logo passados 3 minutos, em mais um cruzamento excelente, desta vez de Lucho, para uma desmarcação e belo golpe de cabeça de um C.Rodríguez cada vez melhor e mais goleador - já marcou mais golos em 16 jogos da Liga, que durante toda a época passada no Benfica, para desespero do Vasconcelos.
Quando atrás disse praticamente o jogo ganho e não fui peremptório na certeza, é porque este Porto de Jesualdo tem dificuldade em dominar, em controlar, em "matar" o adversário e como para além disso, tem tendência a descomprimir, a deixar de pressionar, a dar o domínio do jogo...sofre muitas vezes sem necessidade. Foi o que aconteceu, com o golo do 1-2, o Belenenses arrebitou, acreditou, foi mais para a frente e na segunda-parte, obrigou a equipa portista a ter de dar tudo, para manter a vantagem e a liderança, tendo valido o golo da consolidação da vitória por Lucho, para que os últimos minutos não tenham sido de grande pressão e sofrimento, para todos os portistas.
Resumindo, vitória justa, numa exibição boa na primeira-parte e assim-assim, na segunda, com o problema a ser o mesmo de sempre: este Porto de Jesualdo não sabe ter bola e é uma equipa de contra-ataque o que explica, o maior número de golos e mais vitórias na condição de visitante.
No Dragão: 4 vitórias /2 empates /1 derrota /10 golos marcados.
Fora do Dragão: 6 vitórias /1 derrota / 2 empates / 19 golos marcados.
Gostei de todos e não houve ninguém que destoasse pela negativa, mas Hulk, Lucho, C.Rodríguez, foram os melhores, com o argentino a aparecer quando a equipa precisa dele e no período em que tudo se vai decidir.
Ah, também é preciso dizer que foi uma vitória limpa, cristalina, sem lances duvidosos, o que é bom para todos, mas se no nosso jogo, houvesse uma mão, como houve ontem no jogo da Luz - David Luíz -, haveria polémica de certeza absoluta e alguns pasquins, eram capazes de dizer que era penalti e o F.C.Porto era um líder por linhas tortas. Os mesmos que hoje traziam nas primeiras páginas, sem pudor, sem vergonha e sem originalidade, que Mantorras é a alegria do povo, confundindo tudo, como que se em Portugal o povo, fosse todo vermelho.
Ah, também é preciso dizer que foi uma vitória limpa, cristalina, sem lances duvidosos, o que é bom para todos, mas se no nosso jogo, houvesse uma mão, como houve ontem no jogo da Luz - David Luíz -, haveria polémica de certeza absoluta e alguns pasquins, eram capazes de dizer que era penalti e o F.C.Porto era um líder por linhas tortas. Os mesmos que hoje traziam nas primeiras páginas, sem pudor, sem vergonha e sem originalidade, que Mantorras é a alegria do povo, confundindo tudo, como que se em Portugal o povo, fosse todo vermelho.
Vão para o Céu pois como diz a Bíblia:- coitados dos pobres de espírito...
Declarações de Jesualdo no final da partida:
«O F.C. Porto sabia o que tinha de fazer para ganhar este jogo, que passava por uma grande atitude e uma grande tranquilidade, porque jogava num terreno difícil e perante um adversário que tem vindo a crescer. Sabíamos o que esta vitória significava para nós e merecemos inteiramente os três pontos. Na segunda parte foi mais difícil, o Belenenses atacou mais, o terreno ficou mais complicado, mas ganhámos, criámos mais duas ou três ocasiões de golo que não concretizámos e os jogadores estão de parabéns porque venceram em duas deslocações muito complicadas. Se dei indicações ao Fucile para ser expulso? Não. O Fucile não tinha indicações nenhumas para ser expulso. Ele às vezes perde-se um bocadinho e foi isso que passou. Se o F.C. Porto vai estar em Alvalade no clássico com o Sporting da Taça da Liga? Isso não são perguntas para eu responder. Sou o treinador da equipa.»
Uma palavra de grande apreço ao público portista que se deslocou ao Restelo e em especial, às claques, particularmente aos Super-Dragões, que nunca se cansaram de apoiar.
Também aqui, somos o melhor clube português!