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sábado, 9 de maio de 2009



Dragão cheio de portismo, à flor da pele, como disse o Lima, é o que vai acontecer amanhã, no jogo frente ao Nacional. Serão os jogadores dentro do campo, mais os Dragões nas bancadas, que juntos, solidários, cada um cumprindo a sua função, procurarão ganhar, conquistar o Tetracampeonato e depois, na mesma união, festejar até cair para o lado.
Por mais que saibamos que não vai ser fácil, que o Nacional é bom e costuma complicar, é difícil controlar o entusiasmo e a euforia, que se mistura com a ansiedade e o nervoso miudinho. Às vezes interrogo-me, como é que um portista que já assistiu a tantas e tantas vitórias, algumas que nem nos melhores sonhos julgou ser possível - Taças dos Campeões Europeus, por exemplo -, ainda tem todas estas sensações...? Parece que a vontade de festejar é a mesma, como se fosse a primeira vez...questão de paixão à flor da pele, certamente...ou então, como diziam aqueles auto-colantes, que alguns colocavam nos vidros traseiros dos carros: "F.C.Porto, ame-o ou deixe-o".
Estamos muito perto de atingir o principal objectivo da época, de uma época, que terá o seu balanço final, lá mais para a frente, mas já podemos dizer, que dos últimos 10 anos, foi a temporada em mais provações tivemos de enfrentar, mais dificuldades tivemos de ultrapassar, mais foi preciso apelar ao verdadeiro espírito do Dragão...Falta um bocadinho assim...mas os 11, mais os 50.000, acredito, vão ter razões para se sentirem muito felizes.
Ninguém merece mais ser feliz, futebolisticamente falando, que a enorme família do F.C.Porto... Normalmente, ganham os melhores e nós somos muito melhores...

É justo nesta altura, mesmo que possa ser politicamente incorrecto - estou-me nas tintas -, realçar o papel extraordinário, das claques do F.C.Porto, principalmente, a claque principal, os Super-Dragões. Estiveram em todas numa campanha de mobilização, digna dos melhores encómios. Com eles a equipa nunca esteve sozinha; graças a eles, o Dragão, se nem sempre fervilhou de entusiasmo, também nunca pareceu uma capela silenciosa. Às vezes, têm comportamentos que merecem ser censurados e criticados, mas na análise que faço a esta época...só posso tecer-lhes os mais rasgados elogios. É muito complicado, controlar centenas, às vezes, milhares, de jovens, que muitas vezes, encontram no futebol a única válvula de escape, para as dificuldades da vida...

Ó árbitro do jogo de amanhã é o portuense Artur Soares Dias, auxiliado por Rui Licínio e por João Silva.

Convocados do F.C.Porto:Guarda-redes, Helton e Nuno;Defesas, Fucile, Rolando, B.Alves, Cissokho, Stepanov, Sapunaru e P.Emanuel;médios, R.Meireles, Fernando, Mariano, T.Costa e A.Madrid;Avançados, Farías, Lisandro, C.Rodríguez e Hulk- grande recuperação!

Antevisão de Jesualdo:

Ambiente normal
«O nosso sentimento é de desejo que o jogo, este e os outros que restam até ao fim da época, chegue depressa. Um sentimento de grande confiança, de vontade de estar num estádio esgotado e sentir os adeptos connosco, com a intenção de atingir os objectivos que definimos desde o início. A situação da equipa é normal, mas é natural que nestes jogos, que antecedem a conquista de títulos, os jogadores sintam mais ansiedade. Mas é um sentimento igual a muitos outros».

Adversário forte
«Vamos jogar contra uma grande equipa, que luta por um lugar europeu e que tem objectivos bem definidos. De resto, todos os adversários que vamos defrontar até ao final da época têm objectivos bem definidos. O Nacional está a fazer um campeonato excelente, é um adversário tradicionalmente difícil, mas é também um adversário que nos interessa para chegarmos aos nossos objectivos. Quanto mais difícil é o quadro que enfrentamos, melhor é a nossa atitude e a forma de ambicionarmos mais do que o quanto baste. O F.C. Porto sabe o que tem de fazer no domingo e o Nacional obriga-nos a estar atentos, concentrados e com as capacidades em alta».

Quadro motivacional alargado
«No F.C. Porto, neste momento, não existem apenas questões relacionadas com as metas do treinador. Há cinco jogadores da equipa em vias de se tornarem tetracampeões, feito que os coloca num núcleo pequeno de atletas que já o conseguiram. Há outros jogadores que podem ser tricampeões, ganhar pela segunda vez ou estrearem-se enquanto campeões, pelo que temos um quadro de motivação muito grande, que ultrapassa de longe a questão centrada no treinador. Temos também ainda muitos objectivos que perseguimos: temos mais três jogos para ganhar, vimos de uma série de dez vitórias consecutivas fora de casa e temos mais um jogo para ganhar nesse sentido, somos a equipa com menos golos sofridos e queremos manter-nos nessa condição e ainda temos a Taça de Portugal para ganhar. Neste contexto, não me parece correcto estar a falar apenas do treinador quando há muito mais motivações nos processos da equipa».

Sem razões para mudar
«Esta semana fiz o mesmo que tenho feito em outras e vou continuar a fazê-lo até ao final da época. Se essa postura tem corrido bem até aqui, porquê alterá-la?»
Outros objectivos«Os campeonatos no F.C. Porto sabem sempre a pouco, porque esse sabor termina logo depois da conquista, já que há quase de imediato outros títulos para ganhar. Terminado o campeonato, temos a Taça para disputar, seguem-se as férias e depois começa um novo ciclo para a equipa. A missão de um treinador é ganhar e de um treinador do F.C. Porto é ganhar sempre».

Competência de Hulk
«A recuperação do Hulk é um sinal da competência do F.C. Porto e da competência do próprio jogador. Todos os atletas são diferentes e trabalham de forma distinta, mas a recuperação do Hulk é um indício da sua própria competência. Quando entender que ele está em condições de jogar, estará na equipa. Logo se vê se vai ser na final da Taça ou não».

Empenho colectivo
«Falei com os capitães de equipa num quadro de liderança para que todos estejam comprometidos com o trabalho do grupo. Temos 24 jogadores e outras tantas individualidades na equipa e é importante podermos conversar para saber das necessidades do grupo e direccionarmos as nossas atenções. Ninguém ganha nada sem o comprometimento de todos. O grupo é forte quando entende quais os objectivos que persegue. Todos temos personalidades diferentes e a forma de, colectivamente, ganharmos domingo a domingo é com todos comprometidos com o trabalho. Sabemos que temos de jogar bem e ser fortes para ultrapassarmos o adversário e, quando entrarmos em campo no domingo, será esse o nosso obje

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