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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010


Tudo em nome dos "superiores interesses" do clube do regime.
Na foto central podemos ver Vieira, Vilarinho e o inefável António Rola num jantar de apoio ao PSD. Na outra foto, Vieira a abraçar Sócrates, depois de ter manifestado apoio ao PS.
É assim, saltando de um lado para o outro, conforme sopra o vento mais favorável, que os responsáveis do Benfica vão conseguindo as benesses que pretendem: 65 milhões de euros para a construção do estádio da Luz; tratamento de favor nas dívidas ao fisco e dando como garantia acções sem cotação; centro de estágio do Seixal; problema com a Euroárea resolvido com intervenção de terceiros, à la carte; terrenos oferecidos pela autarquia de Lisboa e depois vendidos à mesma autarquia por 32 milhões de euros; etc., etc.
Mas se Vieira passa rapidamente do laranja ao rosa, que dizer dos políticos que aceitam o apoio destes vira-casacas? Santana Lopes por exemplo, porque ficou calado, ele que tanto deu ao Benfica, quando Vieira o "trocou" por António Costa? O mesmo se pode dizer da Velha Senhora... E agora Sócrates, que será "enganado" na primeira oportunidade, fica feliz por abraçar Vieira, "o presidente do meu clube", diz ele todo contente... Não há dúvida, o mito dos 6 milhões tem muita força para estes políticos de qualidade duvidosa...Mas se passarmos da política para o desporto e o futebol em particular, verificamos que alguns, com responsabilidades em orgãos das estruturas do futebol, Federação e Liga, tomam as decisões que são mais populares e lhes causam menos incómodos. Por exemplo: se este vergonhoso caso do castigo a Hulk, se passasse com um jogador do Benfica, alguém tem dúvidas que o Pavão Vermelho já tinha sido arrasado? Mais, alguém tem dúvidas que o glorificado Scolari, se V.Baía fosse guarda-redes do Benfica, o tinha chamado...? E que dizer do Taberneiro, que foi destratado e agora está de cócoras perante Vieira?

Luís XIV, o Rei So
l dizia:« Eu sou o Estado». Este Luís, o Vieira, diz : «Nós somos Portugal» Ao contrário da França de Luís XIV, este Portugal, maioritariamente benfiquista, definha na mediocridade...

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