Ainda na ressaca de uma bonita festa de aniversário, que contou a presença de muitos amigos, uns mais antigos, outros mais recentes, que apareceram para dar um abraço e a quem agradeço a presença, é a hora de voltar à "luta", que há muita coisa para dizer... Porque hoje é terça-feira, dia da crónica de Miguel Sousa Tavares, no pasquim da Queimada, recupero a entrevista que o Miguel fez a Vieira para dizer o seguinte: vi apenas duas entrevistas do Miguel, uma a Gonçalo Amaral e outra ao presidente do Benfica, desde que o autor do Equador regressou à Sic. Não tenho particular simpatia pelo ex-inspector da PJ, mas se estivesse no lugar dele, tinha-me vindo embora e deixado o Miguel a falar sózinho. Gonçalo Amaral foi maltratado, trucidado, raramente lhe foi permitido falar. Miguel, nessa entrevista, foi longe de mais, não respeitou o entrevistado, foi como entrevistador, um falcão. E vi...ia dizer entrevista, mas aquilo não foi uma entrevista, antes uma conversa amigável, tranquila, sem perguntas incomodas e aí, Miguel foi um pombo, para delírio dos benfiquistas que, talvez com medo da barraca que Vieira ia dar, preferiram ver Pinto da Costa. Vieira nunca falou com a Carolina?! Então eu sou o Pai Natal! Lucílio não servia para o Belenenses/Benfica, mas serviu depois, para a final da Taça de Portugal e tu Miguel não disseste nada? São apenas dois exemplos, entre muitos outros, de uma...- ia dizer outra vez, entrevista - uma conversa de amigos, porque se fosse uma entrevista, Miguel, tinha sido totalmente falhada. Para quem é capaz de dizer do Presidente do seu clube isto:« É lamentável que o homem que conseguiu transformar um clube de província num campeão do mundo e num motivo de orgulho para Portugal, ainda não tenha conseguido, ao fim de tantos anos, despir a capa do provincianismo e transformar-se num homem do mundo. E que tenha preferido, como qualquer cacique de província, viver rodeado de gente pequenina, que lhe satisfaz o culto pessoal e desprestigia o clube.» e depois tem à sua frente um trauliteiro, populista e demagogo, alguém ligado a primos Fernandos, a Estorilgates, a confusões nos túneis, a escutas altamente comprometedoras, que pasme-se, nem mereceram uma chamada para explicações, quanto mais a constituição de arguido, ligado ao caso Mantorras, a negócios com a Câmara de Lisboa, alguém que, politicamente, apoia o PSD para resolver as dívidas fiscais e construção do estádio e depois passa para o PS - com que objectivo? Negócios dos terrenos da Euroárea? - etc., etc., não lhe pergunta nada sobre isso, branqueia tudo isso?... Como diz um amigo meu, a independência é muito bonita, mas só até certo ponto...

André Villas Boas, estava certinho, certinho no Sporting, mas afinal já não vai para Alvalade e é mais um putativo candidato a treinar o F.C.Porto. Junta-se a Paulo Bento, Domingos, Jorge Costa, L.Boloni, C.Queiroz... Ainda, por várias razões, não é tempo de falar a sério deste tema... até por tenho um feeling que não é nenhum dos nomes falados...

Ontem, na Figueira, ao intervalo, o mascador de chicletes, entrou pelo campo dentro e de um modo desabrido pediu satisfações ao árbitro. Tenho a certeza que se fosse ao contrário, Inácio o técnico da Naval, ou outro qualquer treinador a ter semelhante atitude, já não ia para o banco na segunda-parte, mas como é o novo Deus da vermelhada, não se passa nada e siga a marinha...Que seria do andor sem Jesus?

Os últimos são os primeiros e o primeiro é Radomel Falcao, que marcou um golo extraordinário, numa "Chilena" notável. Fala por mim António Simões, na sua "Com a bola ou talvez não": «sábado, ao minuto 5 do FC Porto-Marítimo, não foi o espírito de Arellano que eu percebi a insinuar-se-me na cabeça – foi o de Leónidas. Quando pensei que se os jogadores de futebol fossem, românticos, como antigamente – Peçanha tinha-se levantado, vencido, do chão e batido palmas a Falcao. Pois reza a história que era o que faziam os guarda-redes quase sempre que Leónidas largava pelos campos golos como aquele: poemas delicados a nascerem-lhe dos pés em flor, lá no ar. Falcao merecia.»

O Guerra, esse "jornalista"de sarjeta, ataca o F.C.Porto e alguns dos seus profissionais. Já sei que o F.C.Porto não vai responder, não dá importância a estes ratos de esgoto, tem uma postura mais soft, mas eu dou e por isso digo-te ó Guerra, se fosse comigo, não ficavas sem resposta... dizia-te com quantos paus se faz uma canoa, era olho por olho...

PS- Agradeço à Ana Ferreira do blog: http://portistaforever.blogspot.com/, a gentileza que tem de me enviar os artigos do António Simões.