Vitória natural, tranquila, justa, com uma exibição quanto baste, um resultado exagerado e um Falcao a voar entre os centrais. E podia ficar por aqui a crónica do jogo, ou apenas bastaria acrescentar: excelente réplica do Marítimo, que jogou sempre no campo todo. Seria pouco, houve mais que contar, na noite chuvosa e fria do Dragão. Vamos a isso. Muitos ainda não tinham entrado no belo anfiteatro portista e já tinham perdido três golos: 20 segundos, Fernando, desastrado, entrega a bola a um adversário, remate certeiro de Taka e Marítimo em vantagem; 4º minuto empata o F.C.Porto: cruzamento da direita e Falcao com um excelente pontapé de bicicleta faz um golo de bandeira - "foi o golo mais bonito da minha carreira", disse o colombiano; 8º minuto, Meireles, de cabeça, como um verdadeiro ponta-de-lança, mas com a colaboração de Peçanha, coloca a equipa azul e branca em vantagem. Um frenesim que prometia e tudo indicava que iamos assistir a uma grande jogatana da equipa portista, até pela forma, rápida, como tinha dado a volta ao marcador. Puro engano, foi Sol de pouca dura. Em vantagem e como acontece quase sempre, o F.C.Porto não se galvanizou, não foi à procura do 3º golo, baixou o ritmo, jogou com lentidão, começaram os passes para trás e para o lado - só lá ia em fogachos de Hulk -, descomprimiu e isso só não lhe custou caro, porque a equipa insular perdeu duas boas oportunidades, uma, com Helton a defender um remate à queima roupa... E pouco mais há que contar da primeira-parte. No segunda, até parecia melhor a equipa madeirense, mas com o golo de Falcao, aos 6 minutos, num canto bem apontado pelo Incrível, tudo ficou praticamente decidido, mesmo que a equipa de maritimista continuasse a dar excelente conta do recado e a criar dificuldades ao último reduto portista, onde Miguel Lopes ataca razoavelmente, mas defende muito mal... Partiu então o Tetracampeão para o seu melhor período, com vários lances bem urdidos, boas jogadas de envolvimento, grandes tiros de Hulk, que Peçanha defendeu com dificuldade, até que, o injustiçado brasileiro, a vítima do pavão vermelho, teve o justo prémio e fez o 4-1, resultado com que terminou a partida.
Gostei mais de Helton, de Álvaro Pereira, principalmente de Hulk, mas Falcao foi o melhor. Gostei menos de Rolando, Bruno Alves, Guarín, Rúben Micael. Não gostei de Fernando, Miguel Lopes. Meireles saiu cedo, mas cumpriu e até marcou um golo. Os suplentes utilizados: melhor Valeri que T.Costa e bom final de jogo que Belluschi que custou a acordar.
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