terça-feira, 16 de agosto de 2011

Se de calimerismo, estamos conversados, que dizer dos que há dias atrás lamentaram e se manifestaram chocados com a agressão a Pedro Proença, mas passados poucos dias é vê-los, já a apontarem o dedo a um árbitro, Carlos Xistra?
Depois são os adeptos que não têm cultura desportiva, que só vêem o seu clube, que não gostam de futebol, mas só de ver o seu clube ganhar, etc. Estes rascas não têm culpa nenhuma com estas capas desproporcionadas e facciosas? Não, que ideia! Os pirómanos Santos, Vasconcelos, Silvas, Delgados, etc., não têm, também, culpas no cartório, pois não? O freteiro, por exemplo, como não consegue disfarçar a frustração pelo empate do clube do seu coração e como não teve razões de queixa da arbitragem no jogo de Barcelos, toma as dores dos calimeros e atira-se a Xistra.
Nós sabemos onde tens o calo, ó freteiro, é no traseiro, como os macacos... foram muitos anos no banco a ver o Bento jogar.
Toda a solidariedade para com uma família de portistas que foi atacada, só porque gritou viva o F.C.Porto. Ver aqui
Um duplo agradecimento ao Miguel Sousa Tavares, primeiro porque já está a provocar, para espicaçar e como sabemos, desde a época passada, ver aqui, quando o Miguel espicaça, as coisas melhoram, a equipa rende mais. O segundo agradecimento é por nos ter dado a conhecer o diálogo, repórter de televisão vs MMachado, no final do Vitória/F.C.Porto que é interessantíssimo e ilucidativo.
Apesar de não ter conseguido encontrar o www.adeusconversadetreta.com, de que fala o Miguel.
Finalmente, ao ver este interessante diálogo, lembrei-me logo de Alexandre Alburquerque, jornalista da RTP - para quem não conhece, é aquele que tem o beiço rachado -, que ao comentar o resumo do jogo de Domingo e a propósito do lance do penalty, disse o seguinte: "L.Olímpio coloca o braço no pescoço de Sapunaru", fim de citação.
Espectáculo, não acham? Coloca o braço no pescoço, mais nada, não impede o jogador do F.C.Porto de disputar a bola, nem o derruba, pois não? Jornalismo rasca é isto: meias verdades, falta de rigor, sectarismo, quando dá jeito, extrapola-se, quando não dá, omite-se.

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