terça-feira, 29 de janeiro de 2013
Quando Carlos Daniel, benfiquista de Paredes, o faz e desfaz do Trio d' Ataque, trocou a postura educada, equilibrada, intelectualmente séria de Júlio Machado Vaz por João Gobern, já sabíamos o que vinha aí - ver aqui. Gobern é um primário anti-portista, aproveita todas as oportunidades para destilar o seu ódio de estimação em relação ao F.C.Porto. Mas apesar de nada do que vem dali nos poder espantar, no Trio d' Ataque de anteontem a avantajada criatura caprichou, voltou mostrar que tem a cabeça cheia de porcaria e apresentou uma teoria absolutamente peregrina, do mais baixo nível, capaz de surpreender, até, alguém que dali só espera o pior. A propósito da questão que envolve o F.C.Porto na Taça da Liga, Gobern disse que o F.C.Porto sabia que os jogadores não podiam jogar, mas utilizou-os, porque assim era uma forma de "compensar" o Vitória de Setúbal por aceitar adiar o jogo de 14 de Dezembro e concordar com a data de 23 de Janeiro para a sua posterior realização.
De uma forma cobarde, incapaz de assumir como algo que também subscrevia, desculpou-se e disse que era uma teoria que corria na Internet. Mas logo a seguir - apanha-se mais depressa um mentiroso, principalmente com dificuldades em se mexer que um coxo -, achou muito estranha a posição de cautela sobre o assunto do presidente do Vitória sadino, como que o acusando de cumplicidade. Isto é, para Gobern, em 14 de Dezembro, o F.C.Porto fez uma promessa para o futuro e a forma de pagar a promessa, foi a utilização irregular - o futuro o dirá - de três jogadores, com o beneficiário a ser o Vitória. Mais rasca e ordinário que isto, não pode haver. Mas o facto de Gobern achar que um clube que pode ganhar um jogo na secretaria, depois de o ter perdido no campo, devia entrar em euforia, festejar alto e em bom som, prova que o avantajado vermelho não percebe que nem todos os clubes se portam como os abutres. Nem todos os clubes são como um certo clube que tendo ficado em quarto lugar e a 23 pontos do campeão, tentou tudo, com todas as cumplicidades, ir à prova de clubes mais importante do futebol europeu, a Champions League, no lugar do campeão - ver aqui, na 1ª parte e a partir do minuto 41 a prestação de Gobern, sobre o assunto Taça da Liga.
Seguindo a teoria de Gobern, possível diálogo entre dirigentes do F.C.Porto e Vitória de Setúbal, em 14 de Dezembro...
Porto:
- É pá, está muito mau tempo, vamos lá adiar isto para 23 de Janeiro, que aí, de certeza, o Sol vai brilhar.
Setúbal:
- OK, nós aceitamos, mas o que nos dão em troca?
Porto:
- Vai ser assim, no dia 19, para a Taça da Liga, vamos jogar ao Nacional e ganhamos 2-0; vocês, também para a Taça da Liga, empatam no Estoril; depois, nós empatamos no Estoril e vocês ganham ao Nacional; no último jogo, nós ganhamos...
Setúbal, interrompendo:
- Ei, pára aí, assim ficamos fora!
Porto:
- Calma, nós vamos utilizar 3 jogadores que jogaram pela equipa B antes de passadas as 72 horas e vamos perder o jogo.
São os goberns, cervans, rascas da silva e fins, os responsáveis pelo sentimento cada vez mais anti-benfiquista que existe. São esses que me fazem ser tolerante para certos comportamentos que, em condições normais, são criticáveis. Mas como quem não se sente, não é filho de boa gente...
Outra teoria peregrina, é a de António Varela, editor/chefe - como é possível? -, do Rascord, segundo a qual, por causa do caso da Taça da Liga, Pinto da Costa está na corda bamba e em risco de ser obrigado a afastar-se pelos accionistas. Como???!!! Este tipo acredita mesmo mesmo no que escreve, ou anda a tomar alucinógenos? Quando um tipo destes, é editor/chefe, está explicado porque o Rascord definha, caminha alegremente para o abismo. O que vale é que o lixo da manhã vende...
Notas finais:
Sobre esta matéria da Taça da Liga e para terminar, enquanto não houver decisão e depois da decisão, uma posição, formal e não uma fonte do F.C.Porto disse isto e mais aquilo, não vou acrescentar mais nada. Depois em função da decisão e posição portista, direi de minha justiça.
Ver um tipo, um qualquer pavão vermelho, que tomou decisões aberrantes, com consequências terríveis, que depois foram alteradas e até ridicularizadas, arvorar-se em supra sumo da competência e dar lições de profissionalismo, é o fim da picada. Mas ele não tem culpa, sempre foi um vaidoso e um pedante, a culpa é que quem se lembra dele e o vai ouvir.