quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Já muita e respeitável gente, falou do Benfica - Académica e a propósito da prestação e táctica da equipa de Coimbra, cujo treinador é o nosso bem conhecido, ex-jogador, capitão e treinador adjunto, Pedro Emanuel. Mas como logo no final do jogo da Luz, em comentário no blog e na minha página do facebook, também dei um lamiré e prometi voltar à carga depois do jogo frente ao Málaga... apesar do que já foi dito e mesmo correndo o risco de dizer o que outros já disseram, siga a marinha e vamos a isso.
Na época passada:
A Briosa, já com Pedro Emanuel no comando, eliminou o F.C.Porto, da Taça de Portugal e para o campeonato empatou no Dragão, com os portistas a empatarem já no fim do jogo, num penálti convertido por Hulk. Note-se, esse jogo foi a seguir ao Benfica 2 - F.C.Porto 3... Pedro Emanuel, após esses dois jogos virou herói, ele que após o jogo da primeira-volta, em Coimbra, com a vitória do F.C.Porto por 3-0, tinha sido cobardemente atacado.
Está época:
Qual a diferença entre o Olhanense que empatou no Dragão e a Académica que perdeu, no tempo de descontos e de penálti, note-se, na Luz? Apenas uma diferença: o F.C.Porto falhou a grande penalidade de que dispôs, o Benfica concretizou. No mais, as posturas dos visitantes foram semelhantes, os autocarros iguais, o domínio das equipas mais fortes, foi total, as exibições de Porto e Benfica parecidas. Só que e isso é sintomático, enquanto a equipa algarvia e o seu treinador foram elevados ao Céu, como quinta maravilha, Cajuda virou herói nacional e até teve direito a ser convidado para o programa Grande Área, onde Carlos Daniel, o benfiquista de Paredes põe e dispõe; a Académica e o seu treinador foram acusados de tudo e mais alguma coisa, Pedro voltou a virar vilão. Isto é, os mesmos de sempre, voltaram a demonstrar a sua verdadeira face de sectários, faciosos e que tem têm dois pesos e duas medidas. O artigo miserável de Fernando Guerra, o Reco-reco anormal, é o paradigma dessa forma de fazer jornalismo.
Meus amigos, aos adeptos é admissível ter análises parciais, porque a paixão tolda o raciocínio, não têm códigos deontológicos para respeitar, quem os lê não está a espera de isenção. Agora aos jornalistas, isso não é admissível, análises destas são uma vergonha. Estes são mais alguns exemplos, a juntar aos milhares de outros exemplos, da forma como está uma parte da comunicação social portuguesa. Como noutra encarnação devo ter sido uma espécie de D.Quixote... a luta continua!
Ah!!! Danilo, torceste pela Académica? Isso não se faz! Os jogadores do Benfica torcem sempre pelo F.C.Porto!...
Notas finais:
O Olhanense até é um clube por quem tenho simpatia, um histórico do futebol português, mas gostei de ver o deslumbrado Cajuda levar na tarraqueta em casa.
Ouvir a belíssima Joana Amaral Dias falar de jogadores de futebol giros, não me admira, nem é uma surpresa. O mesmo não posso dizer em relação a Leonor Pinhão.
Para além do Benfica, também a empresa Salvador Caetano está interessada em Djuricic