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quarta-feira, 18 de setembro de 2013


No primeiro jogo e numa cidade de grandes e gratas recordações, o F.C.Porto manteve a tradição de ganhar na capital da Áustria. O Tri-campeão português cumpriu a sua missão e entrou com o pé direito na fase de grupos da Champions, conquistando uma vitória fundamental e justa, frente a um adversário que complicou mais do que se esperava. E complicou muito por culpa da equipa portista que e em particular nos primeiros 45 minutos, esteve muito aquém do que se exigia. Durante a etapa inicial, o conjunto de Paulo Fonseca foi uma equipa apática, lenta, previsível, pouco intensa e pouco pressionante, deu espaço, sentiu dificuldades, expôs-se. Mesmo tendo mais posse, foi uma posse sem organização, sem contundência, estéril. Se o resultado ao intervalo era justo, a equipa austríaca esteve mais perto de marcar.

Na segunda-parte, o F.C.Porto melhorou e se manteve o domínio, foi um domínio com mais organização, mais largura, mais profundidade, mais qualidade e objectividade. E assim, mesmo não estando a ser brilhante e não tendo criado muitas oportunidade, a equipa portista já chegava mais rápido à baliza adversária, já conseguia jogadas com outra envolvência e que obrigavam a defesa dos austríacos a vacilar. Numa dessas jogadas, iam decorridos 55 minutos, Lucho iniciou e concluiu, após passe açucarado de Danilo, colocando o F.C.Porto na frente do marcador. Em vantagem e depois de uma reacção da equipa adversária e que podia ter custado caro, mais fruto de algumas desconcentrações e vontade de complicar de alguns jogadores portistas - Otamendi abusou e parecia apostado em dar uma caixa; Mangala, por sua vez, parecia apostado em fazer falta sempre que abordava um lance -, que mérito da equipa do Áustria de Viena, a equipa portuguesa ainda sofreu, mas conseguiu levar a água ao moinho e vencer.

Notas finais:
Pela positiva, as substituições, em particular a entrada de M.Izamylov para o lugar de Licá ao minuto 66 - perdemos profundidade, mas ganhamos a capacidade de ter mais tempo a bola e trocá-la melhor. Mais tarde sairia Varela e entraria, também bem, Herrera; a entrada de Quintero para o lugar de Lucho, já foi em cima do minuto 90 e apenas para queimar tempo.
As exibições de Lucho - mais uma vez a facturar e a ser decisivo - Fernando, Alex Sandro, Danilo e Josué, os três últimos muito mais na segunda-parte.
A segurança e tranquilidade de Helton durante todo o jogo.
O jogo conseguido e esforçado de Varela.

Pela negativa, os dois centrais, pelas razões expostas anteriormente.
Licá, apenas esforçado e nunca desequilibrante.
Jackson continua triste, pouco inspirado, complicativo.

Resumindo:
Os primeiros jogos são sempre os mais difíceis, o nervosismo e a ansiedade imperam, o importante é ganhar. Ganhamos, temos 3 pontos e 1 milhão na conta bancária, fizemos o que precisava de ser feito. Temos agora dois jogos em casa, Atletico de Madrid e Zenit e se o grau de dificuldade é maior, também é verdade que com esta vitória a pressão diminui e a confiança aumentou.

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