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quinta-feira, 19 de setembro de 2013


É verdade que os dois últimos jogos tiveram períodos muito mauzinhos e pior, estamos a não conseguir fazer o que já fizemos bem - atacávamos bem, com rapidez, largura, profundidade, muita gente e muita gente na zona de finalização; mantemos alguns defeitos que já vêm de trás - a organização defensiva, em especial do meio-campo, após perda de bola; algumas displicências que têm definitivamente de acabar e que ontem podiam ter custado caro. É verdade que todos queremos ganhar e de preferência, com nota artística, mas calma, nada de extremismos, não vamos cair nos erros do passado. Recordo que no primeiro ano de Vítor Pereira, com todas as dificuldades herdadas, à 5ª jornada e após em empate em Aveiro, frente ao Feirense, já havia quem pedisse a cabeça do treinador. Meus caros, quando não se consegue juntar o útil ao agradável, que o principal objectivo seja conseguido e esse tem sido. Recordo também que na época passada, frente ao Dínamo de Zagreb, curiosamente, eliminado este ano pelo Áustria de Viena, a exibição foi muito semelhante; e relembro também que foi frente aos fraquinhos do Apoel Nicósia que na Champions 2011/2012, deitamos tudo a perder. Ah, sem esquecer que no ano de José Mourinho, ano em que fomos Campeões Europeus, começamos com um empate em Belgrado frente ao Partizan. Não comecemos já  a pôr tudo em causa, que este e aquele não têm qualidade, o plantel que era melhor, agora já é mais fraco. Quando o colectivo não funciona, as individualidades têm mais dificuldades, tudo parece pior do que é na verdade. Frente a um fortíssimo Atletico de Madrid, não tenho dúvidas que os níveis de ansiedade já serão menores, a concentração maior, o rigor e a atitude diferente, teremos um Porto de muito melhor qualidade.
Dito isto, que fique claro o seguinte:
Sem os extremismos de 8 para 80 e 80 para 8 de alguns, podemos e devemos criticar quando não gostamos. Mas atenção!, desde que o façamos com respeito, objectividade e de forma construtiva. No Dragão até à morte, os superiores interesses do F.C.Porto estão sempre, mesmo sempre, acima de tudo e portanto, quem não escolher esse caminho, não tem hipóteses. Só não percebe isto a canalha mal intencionada, rasteira e com mau carácter.

Nota final:
Tenho sido crítico de Jackson e tenho criticado Paulo Fonseca porque nunca o substitui, mesmo quando está a jogar pouco e claramente desgastado. Não sei se a questão da saída não concretizada ou a renovação que não sai, o tem afectado. Mas seja o que for, tenho saudades do Cha Cha Cha que recebia, segurava, esperava, tabelava, ia para o espaço, raramente falhava. Não estou a gostar deste Jackson tristonho, abúlico, complicativo, perdulário. Mas esta questão dos jogadores que parecem intocáveis, não é de agora, não é só com o actual técnico do F.C.Porto. Não, já vem de trás, muito de trás. Há treinadores que não hesitam na hora de mexer, chame-se o jogador quem se chamar, tenha o estatuto que tiver. Há outros que não têm essa coragem...

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