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sexta-feira, 6 de maio de 2016


Foquemo-nos nesta época...
Tem o F.C.Porto razões de queixa das arbitragens? Tem e muitas!
Se o F.C.Porto fosse beneficiado na proporção do que tem sido prejudicado ou se o que nos tem acontecido, acontecesse com Sporting e Benfica, tinha caído o Carmo e a Trindade? Sim, tinha caído o Carmo, a Trindade, a Ponte da Arrábida, Torre dos Clérigos ou a desconhecida Ponte Vasco da Gama - não é, 50º protótipo de novo Eusébio? Só te falta dizer que o marisco preferido é o tremoço...
As declarações de José Peseiro, feitas ontem na antevisão do Rio Ave-F.C.Porto, significam pressão sobre a arbitragem, tendo em vista o jogo da final da Taça de Portugal, frente ao S.C.Braga? Não! Seria um sinal de fraqueza, receio, e o F.C.Porto não pode ter receio de ninguém... muito menos de uma equipa que lhe é inferior. Pode perder, ninguém ganha antes de jogar, mas os Dragões têm de ter sempre um espírito positivo, a convicção que vão ganhar, pelo seu valor e pela sua qualidade.
Foi por causa dos árbitros que o F.C.Porto não é campeão ou fica no segundo lugar? Não e um claro não! Quem joga o que o F.C.Porto jogou; quem perde em casa com o quase despromovido Tondela - contabilizar como prejuízo um penalty que não foi assinalado aos 5 minutos de jogo (ainda se fosse a 5 minutos do fim...), não é ser Porto - e com o Arouca; quem numa temporada inteira, contam-se pelos dedos de uma só mão e se calhar ainda sobram dedos, as exibições que atingiram a qualidade que se exige a uma equipa do F.C.Porto; tem de primeiro olhar para dentro. Não pode utilizar agora os mesmos argumentos que sempre criticou nos rivais.
Assim, para 2016/2017, as prioridades são: um treinador que junte à competência uma capacidade de liderança que se imponha naturalmente; um plantel equilibrado na qualidade; uma equipa que jogue muitas mais vezes bem que mal; uma política de comunicação pró-activa e agressiva, que não grite a tudo, dispare contra todos, mas que no tempo certo e momento oportuno faça ouvir a sua voz; uma massa adepta mais disponível para apoiar que para dizer mal, já que criticar é natural e legítimo. E sobre arbitragem: com objectividade, critério e coerência, podemos e devemos criticar arbitragens. Se for necessário, desde a 1ª jornada e não apenas pela voz de treinador.

Nota final:
Precisamos de vender jogadores para cumprir objectivos orçamentais e como acontece normalmente, a procura recai sobre os melhores. Ao mesmo tempo temos de reforçar a equipa em alguns lugares, com jogadores de qualidade. É um desafio difícil, mas é um desafio que temos de vencer. Com competência e imaginação, a mesma com que ultrapassamos as situações difíceis que tivemos de enfrentar no passado.

As patetices do dia:
Debitam anormalidades pela boca fora como quem respira. Hoje foi o ex-jogador do clube do regime, António Simões, que na Antena 1, disse:"Benfica e Sporting representam 90% da população portuguesa". Sendo que os restantes 10%, dizem respeito a todos os restantes clubes, quantos somos nós? Talvez caibamos todos no Dragão Caixa...

Um jornal, a lixeira desportiva da Cofina, faz um frete ao Sporting, coloca em destaque que os viscondes estão interessados em Salin, guarda-redes do Marítimo. Logo a Bola-Branca vai a correr ouvir António Figueiredo, esse exemplo raro de dirigente desportivo e espécie de porta voz do clube do regime, para responder à notícia do Rascord. E andamos nisto... jornalismo de referência agora é isto.

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