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sexta-feira, 13 de outubro de 2017


F.C.Porto, líder do principal campeonato do futebol português, frente ao Lusitano Ginásio Clube, dos distritais de Évora, no Restelo, campo emprestado aos alentejanos, incapazes de reunir condições para jogar no seu estádio, nem conseguiram arranjaram uma alternativa próxima de casa, tiveram de jogar em Lisboa. Apesar da diferença entre as duas equipas ser muito grande, o treinador dos Dragões não mudou tudo, manteve um núcleo duro, começou de início com José Sá; Diogo Dalot, Reyes, Marcano, Ricardo, André André, Óliver, Otávio, Hernâni, Aboubakar e Brahimi. Foi uma opção compreensível, José Sá precisa de jogar, idem para Ricardo que tinha parado por lesão, o mesmo acontecendo com André André e como Dalot dá garantias, não havia necessidade de sacrificar Maxi ou Layún que foram utilizados nas selecções, fizeram viagens longas, regressaram tarde. Os outros, tirando o azar de Soares que não permitiu gerir Aboubakar, nada a dizer, incluindo Marcano e Brahimi, um e outro porque não fizeram qualquer jogo na paragem.
E assim, com uma equipa forte e num jogo em que teve sempre a atitude correcta e respeito pelo adversário, a vitória do F.C.Porto é natural, indiscutível e por números que dizem tudo sobre o que foi o jogo e a superioridade do conjunto azul e branco.

Atendendo à diferença de qualidade entre uma e outra equipa e porque o F.C.Porto não facilitou, encarou o jogo com profissionalismo, não admirou que desde o primeiro minuto se visse um Dragão forte, dominador, muito superior, ameaçador. E depois de muito ameaçar, quando num espaço de 1 minuto, aos 20 e 21, por Aboubakar, a equipa do F.C.Porto fez dois golos, acabou com qualquer tipo de dúvidas, se é que elas alguma vez existiram. Depois, apesar de manter todos os atributos que lhe valeram a vantagem confortável e ter criado mais algumas oportunidades para aumentar a contagem, o conjunto de Sérgio Conceição não marcou mais nenhum golo e o intervalo chegou com um resultado que era escasso para tanto volume de jogo, mas que de alguma forma premiava a equipa do Lusitano, uma equipa que teve sempre um comportamento digno, lutou e procurou dignificar o espectáculo.

Na segunda-parte, já com Galeno no lugar de Brahimi, o conjunto de Sérgio Conceição voltou a entrar com a vontade e determinação com que iniciou a primeira, chegou rápido ao terceiro, marcou Marcano aos 49. Com tudo mais que resolvido, era altura de poupar Aboubaka e o camaronês saiu aos 52 minutos, entrou para o seu lugar a Luisão. E foi já com o jovem brasileiro em campo que os portistas, por mérito próprio e também porque o Lusitano ia perdendo forças, capacidade de acompanhar o ritmo portista, que Otávio fez o quarto aos 55, Galeno o quinto aos 59.  E foi já com mais uma estreia em jogos oficiais pela principal de um jovem da B, Jorge Fernandes, que substituiu Marcano aos 67 minutos, em campo, que Hernâni fechou a contagem com um golo de bandeira, embora em posição ilegal, estávamos em cima do minuto 90.

F.C.Porto na próxima eliminatória, obrigação bem cumprida.
Como referi, houve uma postura que se aplaude e algumas boas exibições, mas atendendo às fraquezas do adversário não vale a pena estar a destacar ninguém.
Jogo a uma sexta-feira à noite, frente a um adversário pouco apelativo, mesmo assim muitos Dragões estiveram no Restelo. Aplausos!

Nota final:
A providência cautelar apresentada pelo Benfica e que visava impedir o F.C.Porto de tornar públicos os e-mails, foi indeferida pelo Juiz. É natural que Benfica não tenha gostado da decisão, já estamos habituados e há muitos anos, que justiça boa é aquela que agrada ao clube do regime, qualquer outra é logo tratada como foi o caso, de absurda e muito grave. Para compor o ramalhete, lá veio a alusão ao facto do Juiz se ter declarado portista. Esta parte é algo que lhes está na massa do sangue, julgam os outros à imagem e semelhança dos seus cartilheiros, freteiros e recadeiros, à imagem e semelhança de um Pedro Guerra, por exemplo, alguém que é branco, está-se mesmo a ver que é branco, mas ele jura que é preto.

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