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domingo, 15 de janeiro de 2023

 

Já sabendo o resultado do dérbi entre Benfica e Sporting - empate a dois -, dérbi que o panfleto da queimada, esse exemplo de rigor, isenção e equilíbrio, apelidou de melhor do mundo, o F.C.Porto defrontou o F.C.Famalicão com a possibilidade de encurtar distâncias. Venceu, melhor, goleou, encurtou, está a cinco pontos da liderança e continua na luta.


Com Diogo Costa, João Mário, Fábio Cardoso, Marcano e Wendell, Otávio, Grujic, Uribe e Galeno, Taremi e Toni Martínez, o conjunto de Sérgio Conceição entrou à procura de marcar cedo e conseguiu  iam decorridos apenas 10 minutos quando Galeno inaugurou o marcador após excelente jogada de ataque.
Feito o mais difícil, era preciso não adormecer na vantagem mínima.
Com o Famalicão a tentar reagir, o campeão em mais uma jogada bem elaborada e novamente pela direita, chegou ao segundo, voltou a marcar Galeno aos 22 minutos.
Estava bem o conjunto que equipa de azul e branco. Ritmo alto, boa dinâmica, pressão, saídas rápidas para o ataque.
Com a equipa visitante a tentar entrar no jogo e encurtar distâncias, alguma más opções, encrencaram o futebol portista, tornaram-no menos fluído. Mas, curiosamente, foi nesse período de menor fulgor que o F.C.Porto chegou ao terceiro. Mais uma transição bem trabalhada, Galeno assistiu, Otávio marcou aos 42 minutos.
 
O intervalo chegou com os Dragões na frente e com uma vantagem confortável, consequência de 45 minutos que, tudo somado, foram bastante positivos.

Sem alterações na equipa do F.C.Porto, a segunda-parte começou com o Famalicão subido a pressionar a saída, mas a equipa de Sérgio Conceição soltou-se da pressão, João Mário cruzou para um magnífico golpe de cabeça de Taremi, estava feito o quarto.
Numa jogada que começou com uma displicência de Marcano, os famalicenses reduziram.
Foi a vez do F.C.Porto reagir, quase de seguida podia ter marcado, mas primeiro Galeno e depois Toni Martínez desperdiçaram.
Taremi não desperdiçou, mas o árbitro invalidou e bem, após indicação do VAR. 
O Famalicão voltou a marcar, desta feita não valeu, por fora-de-jogo, mas era mais uma caixa da defesa portista.
De repente e quando tudo estava bem no jogo do campeão, um erro complicou, a qualidade baixou muito.
Sérgio Conceição mexeu, aos 64 minutos saíram Grujic e Toni Martínez, entraram Eustaquio e Pepê, o F.C.Porto perdeu o controlo do jogo, ligou o complicador, nem parecia a mesma equipa.
Galeno falhou um golo sozinho e com a baliza aberta, Eustaquio também podia ter marcado, já num período em que o campeão parecia de volta ao jogo.
Aos 81 enterram Rodrigo Conceição e Pepe, sairam Marcano e Wendell.
As melhorias não se confirmaram, os passes errados sucederam-se, Pepê com vários colegas bem posicionados quis fazer tudo sozinho, desperdiçou, na jogada imediata foi Taremi a fazer o mesmo.
Ainda entrou Namaso para o lugar do iraniano, 

Resumindo, belo Porto até ao golo do Famalicão. Depois foi uma versão completamente diferente e para pior. Apesar disso, ainda ficaram vários golos por marcar, numa vitória, com goleada, que não merece discussão.

Hoje a vantagem era larga, mas a concentração tem de durar os 90 minutos, já perdemos pontos por desconcentrações que foram fatais.

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