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sábado, 21 de janeiro de 2023

 

Obrigado a ganhar e ganhar para poder continuar na luta pelo grande objectivo da época, o bicampeonato e com um percurso nos jogos em casa bem diferente, para melhor, dos jogos for a do Dragão, a questão colocava-se: que F.C.Porto em Guimarães, sendo que entrava no D. Afonso Henriques sabendo que Sporting, Braga e Benfica tinham ganho? Venceu com justiça, mas e em particular na 1ª parte, não foi um bom Porto.


Com Diogo Costa, João Mário, Pepe, Marcano e Wendell, Otávio, Eustaquio, Uribe e Galeno, Toni Martínez e Taremi, Dragões por cima, mas com dificuldades em encontrar espaços. A culpa era da lentidão na construção desde trás, na dificuldade em meter bem e critério na frente, quando os espaços apareciam, faltava pensar e definir rápido e bem. Perigo junto à baliza do Vitória? Praticamente nenhum. Apenas Galeno atirou com perigo, mas ao lado, já perto da meia-hora. Daí para a frente nada mais, noite tranquila da defesa e guarda-redes vitoriano. E quando tudo indicava que o nulo ia prevalecer, já em tempo de desconto, João Mário num momento de inspiração fez golo, colocou Dragões em vantagem.

Mesmo indo para o intervalo na frente, a exibição do campeão deixou muito a desejar. Sem ter um único jogador capaz de abanar, desequilibrar, criar oportunidades, incapaz de colocar em campo uma das suas grandes virtudes, a forma como pressiona, foi mais uma 1ª lenta, sem ideias, desinspirada da equipa de Sérgio Conceição. Valeu apenas pelo golo. 

Depois de uma 1ª parte tão pobre, não era difícil fazer melhor na 2ª. Fez a equipa de Sérgio Conceição.
Pressionou mais, dominou e foi claramente superior, teve várias oportunidades, mas meu Deus, tanta cerimónia e tanto desperdício. 
Pepê que tinha substituído Toni Martínez aos 60 minutos, teve a melhor e mais flagrante possibilidade de aumentar a vantagem e evitar algum sofrimento na parte final do jogo.
Também jogaram Grujic que entrou para o lugar de Eustaquio, aos 84 minutos, mas entrou muito mal, só fez asneiras, também entrou Namaso para o lugar de Taremi já no tempo de descontos.

Como conclusão, era importante ganhar, o F.C.Porto ganhou, fê-lo com toda a justiça e mantém-se na luta. Mas, um, tem de ser mais equilibrado na qualidade de jogo, não pode passar 45 minutos a jogar tão pouco. Dois, quando domina totalmente, cria o mais difícil, oportunidades, tem de ter mais eficácia, não pode sujeitar-se, como já aconteceu esta época, aos caprichos do um lance fortuito, de uma bola parada, de um azar. Tem de traduzir o domínio em golos.

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